A síndrome do impostor é um problema que aflige a vida dos mais diversos profissionais, e estudos mostram que uma mentoria pode ajudar na solução.
Quem sofre deste problema normalmente apresenta comportamentos, como: baixa autoestima, falta de confiança nas próprias capacidades e sensação de não ter controle.
O problema da síndrome do impostor é que ela também vem acompanhada de autossabotagem, o que pode dificultar ainda mais a vida do profissional.
Mas as mentorias têm respondido bem ao problema. Vamos avaliar!
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Mentoria x Síndrome do Impostor: entenda a relação entre os dois
Estudos publicados pela Harvard Business School, em 2021, mostraram que os processos de mentoria em profissionais criativos deram boas respostas para a síndrome do impostor.
No estudo, os pesquisadores analisaram a autoavaliação feita por diversos profissionais de ramos criativos, antes e depois de uma mentoria.
Estima-se que a melhora fique na casa dos 25%, podendo chegar aos 50%, dependendo do caso e da área.
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Como ocorre a síndrome do impostor?
A síndrome do impostor não é uma doença psicológica diagnosticada, como a depressão, por exemplo. Trata-se de uma condição mental e psicológica comum na vida de muitas pessoas.
Para resumir: síndrome do impostor é a percepção de que não somos capazes de assumir responsabilidades. Nos sentimos menores do que o cargo que ocupamos, por exemplo.
Essa é uma condição que aflige sobretudo as mulheres. Sendo que a taxa é de 70% / 30% (aqui no Brasil, dados da Agência Brasil)
Por que uma Mentoria pode resolver?
Os estudos mostram que a principal questão da síndrome do impostor está no elemento chamado de autoeficácia. Esse é o nome dado ao conjunto de habilidades que uma pessoa dispoe e sabe que dispõe delas.
Por exemplo, se você sabe nadar, então tem auto eficácia sobre a sua capacidade de entrar em uma piscina. Mas, ela pode ser menor para entrar no mar, ou em um rio especialmente forte.
Ou seja, a autoeficácia e a avaliação que você faz de uma situação e compara com as suas habilidades aprendidas.
Mentorias aumentam a autoeficácia
Então, um processo de mentoria é capaz de aumentar a sua percepção sobre a sua autoeficácia. Assim, combatendo a síndrome do impostor.
Já que essa condição é caracterizada por uma crença menor das próprias habilidades diante dos desafios.
Elementos em comum entre mentoria e psicologia
Uma mentoria trabalha as capacidades do mentorado de maneira similar à uma psicologia. No sentido de que os atendimentos são normalmente de um para um e todo o processo é feito de maneira 100% customizada.
Contudo, as semelhanças terminam aí.
Atenção: mentoria não é tratamento, é ajuda profissional
Uma mentoria não é um tratamento psicológico e não deve ser indicada para pessoas que sofrem de questões mentais graves. É minha obrigação reforçar que mentoria não cura depressão, ou problemas psicológicos graves.
Entretanto, uma mentoria pode e deve ser o caminho para revolucionar a sua vida profissional.
E tenho certeza de que pode trazer respostas para muitas dúvidas e perguntas que vocês, profissionais criativos, têm.