Hoje nós queremos nos concentrar nas boas notícias, portanto, o meu artigo será sobre as transformações positivas e a chamada Low Touch Economy.
O choque do Coronavirus nos levou a realizar reuniões de negócios no Zoom e em aplicativos similares. Fez as pessoas experimentarem, mais do que nunca, aplicativos de compras. A Páscoa foi celebrada online e as lives no Youtube estão bombando como nunca.
São opções de consumo que a maioria de nós jamais teria considerado antes. Coisas agora fundamentais e até mesmo verdadeiras necessidades.
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Quem são os vencedores nesse novo mercado chamado de Low Touch Economy
Low Touch Economy, usando uma tradução simples é a economia de baixo “toque”. Mas nós podemos traduzir como economia à distância. Quando produtos e serviços são ofertados sem a presença de lojas físicas ou interação entre o fornecedor e o cliente.
Nessa economia crescem:
- Marketplaces: como a circulação de pessoas em lojas físicas caiu mais de 97% (para todas lojas não essenciais) mercados online como Amazon e Walmart estão chegando ao ponto de enfrentar problemas para acompanhar a demanda de consumo.
- Varejistas de itens essenciais: Clorox, Lisol, toalhas de papel, desinfetantes, produtos de limpeza em geral, alimentos, etc. são vendidos diariamente em uma velocidade assombrosa.
- Marcas nativas digitais: as empresas que sempre tiveram uma presença fortíssima no online estão agora crescendo exponencialmente e superando as previsões. Graças ao aumento no engajamento móvel e as grandes quedas nos custos de aquisição de clientes (CAC).
Quais são os métodos de conexão entre os novos clientes e Low Touch Economy
Os aplicativos de compra estão crescendo em uma velocidade alucinante. Instacart, Walmart Grocery, Shipt, Mercado Livre, Uber Eats, Rappi, entre tantos e tantos outros tiveram crescimentos que rondam a casa dos 160% no número de downloads diários em comparação com os primeiros meses de 2020.
Podemos dizer que os consumidores ganharam confiança para comprar mantimentos e itens essenciais online. No mesmo sentido, as lojas físicas enfrentam cada vez mais a queda do número de clientes e frequentadores.
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O novo entretenimento do Low Touch Economy
Com as pessoas trabalhando e passando tempos maiores em ambientes fechados o foco do conforto mudou completamente. Hoje as pessoas querem uma casa com muito mais recursos, ao mesmo tempo e quem a economia de espaço é importante. Sendo assim, elas investem energias nos televisões Smart, por exemplo, e deixam de lado os aparelhos de ginástica.
Serviços de streaming, como o Disney +, atingiram 50 milhões de assinantes desde o surto de Coronavírus nos EUA.
Quais mudanças nós poderemos esperar da sociedade após o COVID-19?
Claro que todas essas questões acontecem graças às medidas de proteção das pessoas, elas foram “empurradas” em direção às transformações. Entretanto, é preciso dizer, o Coronavírus passou a sociedade por um novo molde e essa sociedade saíra transformada do outro lado.
Quais são as mudanças que nós podemos esperar após o COVID? Levando em conta os exemplos que eu citei, podemos esperar mudanças claras no comportamento do consumidor. Transformado por conta do distanciamento social e da incapacidade de adquirir produtos fisicamente.
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Por exemplo, quebra de paradigmas que antes estavam engatinhando
Os robôs de entrega e inspeção já são vistos em aeroportos, hotéis e supermercados desde 2018, mas agora eles terão presença garantida em muitas lojas de departamento. A Stop & Shop começou a implementação de robôs em suas lojas em 2019, a intenção era garantir que os funcionários tivessem mais tempo para servir e interagir com os clientes.
Quer ver outra mudança?
Capacetes com visão infravermelha para capturar possíveis portadores de coronavírus são usados hoje por policiais em diversos países. O varejo deverá incorporar essa tendência usando a ferramenta para exibir informações pessoais dos clientes em uma tela virtual interna.
Precisa do exemplo de uma mudança menos distópica?
A F1 (Fórmula 1, campeonato anual de automobilismo) mudou para o e-sports. Os pilotos profissionais do esporte agora correm nas telas por meio de jogos com capacidades de reprodução “do mundo real” incríveis.
Esse é o mundo na Low Touch Economy
A Suprema Corte Americana já inicia sediar processos judiciais em maio. O que inclui casos importantes como os registros fiscais de Trump e o Colégio Eleitoral. Já National Law Review oferece dicas para receber depoimentos por videoconferência na era do COVID-19.
No Brasil, muitas empresas estão fechando acordos judiciais online, com a participação de juízes e advogados. Tudo dentro dos termos da lei.
Cultos religiosos onlie: sinagogas estão transmitem serviços para todos, até mesmo a Missa da Páscoa foi transmitida diretamente do Vaticano para que todos os católicos pudessem celebrar na segurança das suas casas.
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As mudanças na forma como as pessoas cuidam da saúde
A Alemanha começará a emitir certificações imunológicas. São atestados de que aquela pessoa possui anticorpos para coronavírus. Esse tipo de abordagem garante uma passagem tranquila entre o estado de quarentena e a vida pós-bloqueio.
O que tudo isso diz sobre os consumidores do mundo pós-quarentena
Os consumidores e as organizações se tornaram mais cuidadosos com as pessoas e os produtos com os quais interagem.
Novas embalagens já estão com data marcada para entrar em circulação. As pessoas também agora são mais seguras quanto ao compartilhamento de informações pessoais.
Tem mais, para as lojas do varejo que podem trabalhar os consumidores estão de olhos atentos para as políticas de proteção dentro de cada estabelecimento. Analisando se a loja toma cuidado com a saúde de todos, ou se a marca quer apenas lucrar.
A Low Touch Economy funciona sem contato: ela começa com os sistemas de pagamentos que adicionam medidas extras de segurança.
A Low Touch Economy pede inovação
Há dois perfis de empresas em evidência durante a pandemia, as empresas líderes (ou solucionadoras) ou as empresas lideradas (ou conservadoras):
As empresas líderes avaliam o mercado, fazem pesquisas profundas sobre a situação da economia, compreendem os novos medos dos consumidores e levam em consideração análises técnicas, tanto por parte de economistas, quanto por parte de profissionais da saúde.
As empresas lideradas ou conservadoras reclamam, desejam à todo custo “uma volta à normalidade” e se recusam a compreender que a economia se transformou e as pessoas se transformaram. Essas empresas acreditam que tudo será da mesma maneira sempre.
Mas se você está no mercado, assim como eu, sabe que as transformações sempre surgem e sempre irão surgir. A única diferença é que desta vez a transformação se deu em poucos meses, até mesmo poucas semanas.
É tempo de buscar soluções de Low Touch Economy.
Gostou do meu artigo? Novos tempos pedem novas soluções. Estamos iniciando uma jornada na busca por trazer aos varejistas e empreendedores soluções para essa nova fase que se inicia em nossas vidas.
Espero sinceramente que estas dicas tenham trazido luz em um momento de tantas incertezas. Agradeço a sua leitura e deixo o convite para que você entre em contato comigo, vamos conversar sobre varejo e as soluções do nosso mercado.
Obrigada e até a próxima publicação.