Estudo global com o tema “Humanidade Aumentada” mostrou quais serão as 5 tendências centrais durantes os próximos anos. E mais, as pesquisas também mostraram quis serão os impactos e as oportunidades para as marcas nesta nova fase que foi chamada de economia digital.
O que é Humanidade Aumentada e o que esperar do futuro?
As transformações seguem em velocidades alucinantes. E o comportamento do consumidor muda junto com elas, remodelando mercados.
Muitos estudos já apontavam novas direções antes desse turbilhão que se tornou o ano de 2020.
Para entender o ambiente, a Isobar, agência global de transformação digital e criatividade da DAN, desenvolveu o estudo ‘Humanidade Aumentada: o Relatório de Tendências para 2020 da Isobar’.
O que eu fiz? Li o relatório e trouxe para você todas as informações de maneira precisa e concentrada.
O que diz o relatório sobre Humanidade Aumentada
Ele foi desenvolvido para ser usando como uma ferramenta de estratégia e inovação da agência de 85 escritórios em 45 Países.
A ideia é oferecer insights e inspiração para profissionais de marketing e comunicação, mas há mais por trás deste relatório. O objetivo também é demonstrar como as novas tendências do mercado irão transformar a vida das pessoas nos próximos anos
Por que se chama humanidade aumentada?
O conceito “Humanidade Aumentada” foi criado pela Isobar ainda em 2017. A ideia era criar uma expressão que definisse como a humanidade poderia trabalhar em harmonia, unindo a tecnologia na busca expandir e enriquecer a vida das pessoas.
Portanto, a intenção sempre foi quebrar esse paradigma de que, de algum modo, os avanços tecnológicos diminuem a humanidade de um mercado. Na verdade, tudo o que a tecnologia faz é substituir as atividades mecânicas e deixar a parte criativa para as pessoas.
Quais são as 5 tendências que irão reger o mercado nos próximos anos
A Humanidade Aumentada é mais do que apenas um termo, ela está centrada em 5 ideias, 5 tendências melhor dizendo, que já fazem parte da relação das pessoas com a tecnologia.
Essas tendências principais mostram, por exemplo, como a criatividade se torna cada vez mais fundamental para as empresas nesse ano de 2020.
A criatividade é hoje o grande diferenciador das marcas. Sua utilização age como imperativo estratégico para a transformação dos negócios.
Criatividade e consumidor empoderado
A criatividade é uma chave e o consumidor empoderado é outra. Estudos sobre experiência do cliente revelaram que as empresas estão usando a criatividade de forma persistente para transformar a relação com os clientes.
Não há dúvidas de que essa nova década traz grandes desafios, ao mesmo tempo em que também permite um vasto rol de oportunidades através de uma abordagem centrada nos clientes vinculada ao uso de tecnologias.
Para conseguir tirar proveito dessas oportunidades será preciso promover mudanças. O primeiro objetivo consiste em demostrar que a sua empresa tem um propósito que ajuda na reformulação o mundo.
Tudo vai mudar:
- O trabalho;
- As viagens;
- A saúde;
- O bem-estar;
- O entretenimento;
- A mídia;
- O comércio;
- As cidades;
- A forma de comprar;
- A forma de se relacionar;
- A criatividade;
- As pessoas.
Todas essas transformações estão acontecendo agora mesmo, bem diante dos nossos olhos. É preciso entender qual é a influência dessas questões no nosso cotidiano para poder tomar decisões informadas e competentes.
Quais são as 5 principais tendências
As 5 principais tendências são:
Experiência Aumentada
Como a tecnologia está aprimorando o mundo físico para criar experiências inesperadas e alegres.
Destaque para:
- Utilização de tecnologia para storytelling;
- Interação por gestos;
- Imersão dentro de casa;
- Evolução dos smart speakers.
São funcionalidades que permitirão as lojas e as marcas tornarem os ambientes genuínos meios de ativação. O que é um meio de ativação? Um local no qual o público pode consumir e desenvolver conteúdo.
Esses os conteúdos precisam ser verdadeiramente interativo, ou seja, a audiência participa e é atuante na construção das experiências.
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Humanização de Dados
Talvez a tendência mais aguardada dos últimos anos. Dados são pessoas, não números.
Como os algoritmos e a Inteligência Artificial estão dominando o nosso cotidiano (ou já dominaram completamente) a tendência é que essas ferramentas sejam cada vez mais “humanizadas”.
Como?
Através de tecnologias que identifiquem aspectos emocionais e sensíveis em grandes volumes de dados. Ou seja, estamos falando da utilização de informações coletadas sobre o bem-estar das pessoas.
Mais do que considerar que os compradores sejam números, a combinação de Inteligência Artificial com análise humana dará as marcas formas efetivas de gerir as expectativas dos consumidores.
Uma ótima ferramenta para consolidar uma visão positiva do uso de dados, usando todas as informações disponíveis com responsabilidade social.
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Comércio Socializado
A tecnologia colocou as pessoas no coração das pesquisas, das compramos e dos compartilhamentos. Com isso, hoje acontece o crescimento do comércio peer-to-peer, da venda direta ao consumidor, de áreas de compras em redes sociais e até a integração da tecnologia blockchain em processos fabris e produtos de massa.
Nesse mercado, é fundamental que as marcas defendam seus espaços nos shoppings das redes sociais, fazendo a transição entre o universo físico (a loja em si) e a experiência online.
O que quero dizer? Que o comércio socializado quebra barreiras de relacionamento, o cliente quer ser mais do que um cliente. Ironicamente essa tendência começou nas redes sociais (ou seja, no universo online) e está indo para as lojas físicas (o universo offline).
Parentesco Digital
A tecnologia já desenvolveu e promoveu grupos importantes dentro da sociedade. Hoje existe o crescimento das estratégias de micro-segmentação. Ser uma marca de nicho deixou de representar uma desvantagem, para se mostrar até uma qualidade.
A tendência é que continuemos a ver o crescimento das abordagens de micro-segmentação, relacionamento com redes de nicho, o rastreamento da influência em redes sociais e até uma busca por conexões afetivas usando as redes sociais.
Falar para poucos, mas ser ouvido por todos.
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Ativação Pós-propósito
O último patamar da tecnologia é ajudar as empresas na ativação do propósito de impacto. Alguns exemplos são:
- Marcas cívicas (engajadas em causas sociais);
- Cooperação ampla para realização de projetos;
- Busca por maior inclusão;
- Uso consciente e positivo dos dados;
Enfim, há inúmeras estratégias que são voltadas para uma ativação consciente do propósito das marcas e farão parte do mercado nos próximos anos, isso é certo.
Quer conversar comigo sobre o futuro do varejo? Marque uma reunião comigo, ela pode ser tanto presencial, quanto por vídeo conferência.
Obrigada pela leitura e até a próxima publicação.