Já reparou como algumas lojas se comportam como pessoas? Ao menos nas redes sociais. Ou para ser mais precisa, já notou como algumas marcas se comportam como pessoas? Pois é, hoje eu quero mostrar para você quais são as implicações urgentes desse comportamento.

Veja, não criei um artigo para defender ou condenar essa prática. Mas quero mostrar quais são os elementos positivos e negativos destas estratégias de branding.

Então, vamos ver como fazer a sua marca se comportar como uma pessoa nas redes sociais influencia diretamente seus resultados.

Fique confortável e aproveite a leitura! 

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Marcas que se comportam como pessoas

Vamos pensar o seguinte: você é um estudante universitário que quer encontrar uma balada para se divertir. As baladas têm públicos diferentes.

Você pode encontrar alguém ali e começar uma boa conversa, sem deixar de ser quem você é.

Vai adaptar a sua comunicação, talvez mudar o jeito que se veste, mas ainda é você. Agora troque a pessoa por uma marca.

Se o seu público está ali, você se adapta, muda a embalagem, mas tem que continuar sendo a mesma marca”.

A imagem serve ao propósito de explicar como as marcas podem aproveitar diferentes canais, como o TikTok ou Clubhouse, desde que se mantenham coerentes com seu posicionamento e seus valores.

Do contrário, avisa, vão ser vistas como vazias.

Você vai ter que adaptar a linguagem, mas você não vai deixar de ser quem você é.

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Posicionamento? Um desafio para as marcas

A Nike foi uma das primeiras marcas que se posicionou com o movimento #BlackLivesMatter. Ela alterou seu slogan de “Just Do It” para “Don’t do it”, publicou um manifesto com um chamado para que as pessoas deem atenção à situação e façam parte da mudança e doou 40 milhões para uma organização de combate ao racismo.

A marca ganhou apoio inclusive da Adidas, que publicou o mesmo manifesto no twitter.

Vale lembrar que essa posição da Nike não é tão recente

A marca mostra um posicionamento consistente de longo prazo, que conta uma história. Ainda em 2018, ela anunciou uma campanha com o americano Colin Kaepernick, atleta que, desde 2016, realiza protestos denunciando a violência policial contra jovens negros. 

Contudo, na época, as ações da empresa estadunidense perderam 3% de seu valor.

Outra ação que ganhou destaque nas últimas semanas foi da Ambev.

A marca fez um arco-íris de caminhões na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir ajuda na campanha de apoio aos LGBTQIA+.

Dessa forma, se propuseram a doar 1 real para às ONGs a cada história de orgulho publicada com a hashtag #orgulhonaopara.

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Ouça uma coisa atentamente

À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta.

A frase que entrou para a história foi criada no longínquo ano de 62 a.C. quando o então imperador de Roma, Júlio César, se divorciou de sua esposa Pompéia Sula após desconfiar de uma traição.

Ela havia promovido uma festa em que somente mulheres podiam comparecer. No entanto, um jovem que estava apaixonado por Pompeia conseguiu se infiltrar disfarçado na reunião.

Mesmo ciente de que não havia acontecido o adultério, Júlio César declarou que “a mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita”, o que deu origem à célebre frase.

O ditado tem uma interpretação específica para o tema deste artigo. No caso das marcas, podemos dizer que há uma inversão:

Às marcas não basta parecerem engajadas, elas têm de ser engajadas.

Estratégia para conquistar mais clientes

Seja proativo e comunique as pessoas que fazem parte da rotina da marca: informe seus clientes sobre o suporte que eles têm, os prazos de entrega e a segurança que existe na relação com a sua marca.

Capacite equipes: prepare seus colaboradores tão bem a ponto do cliente perceber como seu time é incrível. Compartilhe as informações de que precisam para se comunicar prontamente e responder às preocupações dos clientes e ensine qual tom de voz deve ser usado.

Atenção é a palavra de ordem

Esteja atento e avalie a experiência do cliente: o comportamento do consumidor atual demonstra que ele quer um acesso fácil às informações, portanto, revise a experiência com a marca para ter certeza de que tudo está claro e ele não terá dificuldade nenhuma.

Escute seus clientes: faça o possível para compreender profundamente e responder às mudanças nas necessidades dos clientes.

Saiba que o que funcionou até hoje, pode não funcionar amanhã e a marca deverá ajustar seus processos para garantir a sobrevivência no jogo.

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Agradeço a leitura e até a próxima!