Vou começar o artigo de hoje com uma pergunta: como está a identidade visual da sua empresa? Seja loja, escritório, ou mesmo um quiosque, você sente que a sua marca está sendo bem expressa nas imagens que você está passando?

Pois, nos últimos anos, a identidade visual se tornou uma peça chave na tomada de decisão dos clientes. Se antes um cliente efetuava a compra até mesmo em locais que ele “não gostava muito, ou não entendia”, isso acabou de vez.

Uma grande concorrência, somada com a força do e-commerce, fez com que a imagem que uma empresa passa hoje precisa ser impecável.

Portanto, hoje eu trouxe dicas incríveis para você arrasar na sua identidade visual e entregar sempre o que existe de mais elaborado e incrível para os seus clientes.

Então, vamos começar. Fique confortável e aproveite a leitura!

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Foco completo no Briefing

Eu sei que hoje o nosso tempo é escasso e muitas vezes não temos como investir em um longo planejamento. Entretanto, o briefing deve ser considerado com carinho e todo o investimento na elaboração de uma boa premissa vai economizar refações no futuro.

Portanto, meu primeiro conselho é que você separe um bom tempo de execução do projeto na elaboração do briefing. Veja bem, aqui é preciso tomar cuidado, eu não estou falando para você transformar planejamento em procrastinação. Não é nada disso.

Aliás, adepta do Scrum que sou, sei bem que o passo mais importante para qualquer projeto é começar a validar e testar o que realmente faz a diferença logo. Contudo, ao pensar na identidade visual da sua marca dedique uma atenção de pelo menos 5% do tempo total do projeto na elaboração do briefing. 

Isso vai fazer uma diferença enorme. 

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Minimalismo sempre

A vida como designer me mostrou muitas coisas: que as modas vêm e vão. Que é possível desenvolver projetos incríveis em um espaço de tempo muito curto, que apenas o investimento financeiro não é certeza de um projeto de sucesso, mas a principal lição sempre foi:

Menos é mais.

Pode acreditar, quando estamos pensando em identidade visual, o maior desafio está em escolher o que não colocar. Pois a força de uma mensagem vem da concisão. Isso serve até mesmo para as marcas mais sofisticadas.

Faça um teste agora mesmo: pense na marca mais sofisticada e complexa que você puder imaginar. Eu tenho certeza de que cada elemento dessa marca está lá por uma razão. Ou seja, o minimalismo não é colocar poucas coisas. O minimalismo é utilizar coisas o suficiente. Sem sobras. 

Dê atenção especial para a tipografia

Outro errinho comum do empreendedorismo brasileiro, pensar na identidade visual, mas fazer pouco caso da tipografia selecionada (as fontes). E isso pode causar tantos problemas.

Para começar, quando nós estamos fazendo um estudo de tipografia queremos encontrar justamente aquela fonte que faça uma conexão direta com o consumidor final da marca. Deste modo, é muito mais do que uma “letra bonita, ou letra feita”. Estamos falando de posicionamento.

Sendo assim, ao conversar com os profissionais que serão responsáveis pela identidade visual da sua empresa, tenha atenção e um carinho especial na seleção da tipografia. Peça para que a equipe de design responsável defenda a escolha de cada tipo e exija entender bem quais são os planos para a sua marca.

Um escritório de design realmente cuidadoso saberá defender cada escolha e vai mostrar para você as razões por trás de todas as tipografias selecionadas. 

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Use referências sem ressalvas

Aqui está outro erro comum na vida de muitos empreendedores, principalmente quando estão montando a primeira empresa. Diversas vezes participei de reuniões onde íamos discutir a identidade visual de uma empresa e batemos nessa pedra:

Cadê as referências?

Vou te explicar: referências são empresas, ou outras marcas, que você considera interessantes e bem desenvolvidas. Uma boa referência não precisa ser necessariamente do mesmo mercado. É possível fazer um cross entre diversas referências de diversos mercados.

O que não dá é para começar um projeto sem qualquer referência.

Veja: a busca pela voz da sua marca, pela imagem dela, pelo posicionamento, passa por entendermos quais são as empresas e os estilos que os responsáveis pela empresa admiram. 

Então, buscar referências e trazer referências para uma reunião é uma questão fundamental para começar qualquer projeto. Não existe interesse em copiar, apenas estudar o que deu certo e adaptar essa questão para outros projetos. 

Evite limitar ideias 

Na penúltima dica eu quero trazer outra realidade do dia a dia: “o gestor não, não, não.” Conhece? Este é aquele profissional que está sempre fugindo das ideias inovadoras, e da criatividade. 

Sempre que algo novo é proposto para o “Gestor Não Não Não” o que ele faz? Veta. Corta e aponta o caminho do que já foi feito antes. 

Isso é extremamente negativo, principalmente para a identidade visual da empresa. Perceba, muitas marcas estão reformulando completamente suas identidades. Investindo em modernidade e adaptação. 

Até mesmo clubes de futebol, locais seguros para os Gestores Não Não Não”, também estão se modernizando. 

Então, se você identificar no seu time de profissionais essa pessoa, que não deixa nenhuma ideia prosperar, chame-a para conversar e explique que os novos tempos pedem adaptação.

A era da negação está chegando cada vez mais ao fim. 

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Na dúvida, olhe para dentro 

Mudar é sempre bom e investir em uma identidade visual moderna e atualizada é ótimo. Mas, se você sentir que as mudanças estão descaracterizando a sua marca, ou que há algo de realmente incorreto na maneira como as coisas estão sendo feitas. Então pise no freio.

Um bom escritório de design é capaz de aliar modernidade com as raízes da sua marca. Ou seja, investir em identidade visual não significa revolucionar tudo e recomeçar do zero.

Trata-se de olhar para o que funciona, cortar o que estava em excesso e atualizar o que estava defasado. 

Simples assim.

Se você deseja saber como a sua empresa ficaria após um processo de Identidade de Marca, marque uma reunião. Adoraria conversar e trocar experiências.

Agradeço a leitura e até a próxima.