Chegamos na reta final de 2022 e o varejista precisa saber o que esperar do varejo nestes 2 últimos meses do ano. Então, nós arregaçamos as mangas, fizemos a lição de casa e trouxemos para você um compilado de dados e informações que dizem muito sobre como serão os próximos meses do mercado de consumo brasileiro.
Dessa forma, você poderá ajustar as suas previsões e ter mais controle sobre o que é possível e o que não é possível para o nosso grande mercado.
Então, muito bem, vamos lá!
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Crescimento constante com base em um bom Outubro
Outubro chegou com uma das datas mais esperadas do calendário: o Dia das Crianças.
Segundo o índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), as vendas do Dia das Crianças cresceram 16,5% neste 2022, comparando com o ano anterior. O faturamento nas lojas físicas subiu 15,8%, e, nos e-commerces, 21,8%.
A data é extremamente forte para marcas cujo público é composto pelas crianças (lojas de brinquedos, roupas infantis etc.), mas mesmo as que não têm um público infantil, podem aproveitar a oportunidade para trazer ações que remetem às lembranças de infância, à nostalgia que sempre traz interação com o público.
Um produto que traz o desenho animado preferido dos anos 90, o doce predileto da época: vale tudo para trazer a infância como um atrativo extremamente potencial também para os adultos.
Então, o mês de outubro abriu as portas do terceiro semestre com uma apresentação de gala. O que é importante para avaliarmos novembro e dezembro.
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E quanto aos investimentos? Vamos avaliar!
As empresas de investimentos esperam uma temporada de resultados mistos para o setor, com a maioria das empresas já sentindo o impacto do menor poder aquisitivo dos consumidores.
Além disso, a pressão de custos e impacto da inflação nas despesas são desafios para o setor, com quase toda a cobertura da casa apresentando queda de margens Ebitda (ou Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – sobre receita líquida).
A temporada de resultados para o setor de consumo e varejo, com diversos segmentos, ganha força nesta temporada, após o fechamento dos mercados com os números positivos divulgados ao longo do mês de outubro.
Neste cenário, espera-se que as semanas pré Black Friday sejam as mais movimentadas do trimestre.
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Desde 2020 o varejo vem ganhando casca para sobreviver aos tempos complexos
O ano de 2022 até aqui testou a resiliência de muitos setores da economia.
A redução do poder de compra do consumidor, causada principalmente pela queda na renda do brasileiro (-5,8%) e aceleração da inflação (10,1%), puxou o varejo alimentar para uma queda de 2,4% em vendas (descontada a inflação).
Este é um dos achados do mais recente estudo da McKinsey, em parceria com a plataforma de dados Scanntech, que analisou as movimentações no varejo alimentar em todas as regiões do Brasil durante o último ano.
Um olhar sobre 2022 é de extrema importância para mapear como se posicionar no segmento, não somente em 2023, como nos próximos anos.
Por isso, a pesquisa aprofundou os dados para entender os reflexos em cada região do Brasil, a dinâmica dos diferentes formatos, e as mudanças de comportamento do consumidor, para depois traçar um olhar sobre as tendências para o varejo alimentar nos próximos anos.
A queda nas vendas em alguns lugares pode parecer desanimadora, mas, na realidade, existem algumas oportunidades que podem ser aproveitadas pelos varejistas alimentares.
Por isso, convém ficar de olhos abertos para as transições do setor e entender que será preciso expandir o seu mix de produtos.
O futuro do varejo está na experiência dos clientes
A loja será cada vez mais um lugar para se estar e não mais um lugar necessário para se adquirir algum produto e serviço. Para a satisfação de uma necessidade emergente existirá um assistente virtual que fará a compra sem a sua intervenção e bem provavelmente ele irá comprar mais rápido, barato e com uma assertividade incrível.
A visita à loja será uma opção para quem quiser socializar num sentido mais humano do termo, para encontrar pessoas, ter novas experiências, sentir algo inusitado, ampliar os conhecimentos sensoriais, ouvir coisas novas, perceber o movimento. E esta experiência pode ser diferente para cada consumidor.
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Agradecemos a leitura e até a próxima!