Certa vez Steve Jobs disse que sem uma mentalidade de designer, ele não seria capaz de imaginar os produtos Apple. Essa maneira de construir ideias recebeu depois outro nome, é o Design Thinking. O método de encarar desafios e solucionar problemas que vem renovando as empresas.
Mais do que uma simples tendência, trata-se de um framework, uma maneira de enxergar a própria forma de encarar os desafios enfrentados pelas empresas.
E o design thinking se mostrou uma forma de pensar tão poderosa que hoje é utilizada por empresas de ramos mais tradicionais, como contabilidade, entre outros.
Neste Guia Completo nós vamos explicar para você o que é o design thinking. Como adotar essa estratégia na sua empresa. Quais são as vantagens e qual é o caminho para fazer isso de maneira assertiva.
Então, vamos começar!
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O que é Design Thinking?
O termo Design Thinking foi criado por Davi Kelley, um dos fundadores da agência IDEO – que está entre as 10 mais prestigiadas agências dos Estados Unidos. A junção de palavras serve para explicar o modo de pensar dos designers.
Para os idealizadores do termo, os designers possuem uma abordagem diferente de todas as outras profissões, quando o assunto é encarar inovação e solução de problemas.
Como a função de um designer é ter e executar ideias em tempo recorde (diferente de um arquiteto, que levará mais tempo entre as obras). Portanto, os designers precisam gerar muitas ideias ao longo do ano.
Entretanto, quem trabalha gerando ideias sabe que essa não é uma tarefa incomum. Não precisa de toda a inspiração, sequer se trata de algo holístico. Faz parte de um processo bem direto e fechado de ações que levam até a inovação.
Imagine se todo lançamento tecnológico dependesse de um flash de inspiração? Portanto, o Design Thinking também foca em gerar ideias conforme a necessidade. Ou seja, trata-se de trabalhar em busca da criatividade, não apenas esperar que ela aconteça de uma hora para a outra.
Mas como o Design Thinking ajudou na elaboração de ideias?
Bem, se o Design Thinking é um framework utilizado para pensar ideias, então vale a pena entender como esse processo é feito.
Embora cada empresa tenha a sua própria maneira de agir, normalmente, um processo de design thinking obedece a alguns critérios, são eles:
- Compreensão do problema
- Exploração das questões
- Prototipação das soluções
- Avaliação dos resultados
Essa maneira linear de trabalhar auxilia na organização do que está sendo feito e acelera o acúmulo de sugestões e respostas para os problemas propostos.
Quais empresas usam o Design Thinking?
Embora ele tenha nascido nas empresas voltadas para tecnologia e criatividade, hoje o Design Thinking é utilizado por todos os mercados.
Tem mais, estratégias do DT (Design Thinking), somadas com a tecnologia criaram o que hoje nós chamamos de Growth Hacking. Ou seja, ele está no cerne dos maiores aceleradores do mercado.
Sendo assim, pode e deve ser utilizado por todas as organizações que desejam conquistar resultados melhores para suas empresas.
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Como o Design Thinking é utilizado nas empresas?
Tudo bem, na teoria está maravilhoso, mas aí fica a dúvida: como o DT acontece na prática? Ou seja, como ele realmente é utilizado? Quais são os passos para um uso eficaz?
Bem, o DT segue a premissa do:
- Compreender
- Explorar
- Prototipar
- Avaliar
Vamos falar em detalhes sobre cada uma delas.
Compreender
A fase de Compreender do DT existe para que todas as nuances do problema sejam expostas. Aqui vale fazer uma ressalva: para a mentalidade Design Thinking, toda INOVAÇÃO é também a resolução de um PROBLEMA.
Pois, seria impossível inovar de verdade, se essa solução não for a resposta para uma questão. Do contrário, não é inovação, é apenas uma peça, ou uma obra de arte, ou um elemento criativo, mas não é algo inovador.
A fase de compreender faz uso de muitas perguntas, basta encarar o problema e abrir questões. Por exemplo, vamos imaginar que uma sessão de DT esteja sendo utilizada para o lançamento de um novo SmartPhone, então, as perguntas seriam como:
- Quais são as limitações do modelo atual?
- Quais as principais reclamações sobre o que temos hoje?
- O que o mercado mostrou de inovador nos últimos anos?
- Estamos sendo ameaçados por um lançamento? Se sim, qual?
- Quais vantagens a concorrência já leva sobre nós hoje?
- Quais dores do nosso atual produto nós temos que resolver urgentemente?
- Quais são as vantagens do nosso modelo atual que precisam ser mantidas?
Agora uma pergunta importante: quantas dessas perguntas devem ser feitas na fase de Compreensão? Quantas forem necessárias!
O DT parte do princípio que um mergulho profundo em um problema é o melhor caminho para imergir de lá com a solução mais criativa possível. Portanto, é preciso focar energia na fase de criar perguntas que serão respondidas posteriormente ao longo da jornada.
Explorar
Pois bem, as perguntas foram feitas. Vamos imaginar que a empresa separou uma semana inteira de reuniões e discussões sobre a elaboração das perguntas. Agora, chegou a fase de explorar essas perguntas e arriscar as primeiras respostas.
Veja, na fase de compreensão vocês irão apenas entender a questão e fazer perguntas. É na fase de explorar que as respostas são dadas.
Agora são levantadas hipóteses para as questões levantadas na primeira fase. Ou seja, tenta-se responder o que precisa mudar, quais são as principais dores, etc. Esse ainda é um momento de criatividade 100% livre.
Não há respostas erradas. E quanto mais respostas forem levantadas, melhor. Para isso, as empresas normalmente fazem uso de uma estratégia de Brainstorming para gerar ideias.
Ainda neste artigo nós vamos explicar como aplicar o Brainstorming na sua empresa.
Prototipar
Agora chegamos na primeira fase técnica da nossa solução com design thinking. Se as duas etapas anteriores eram 100% focadas em criatividade, em livre associações, em geração de hipóteses, agora chegou a hora de criar um protótipo para o que vem sendo discutido.
Ou seja, nessa fase, as melhores ideias serão selecionadas e prototipadas. Serão testadas, avaliadas a viabilidade, entre outras coisas.
Como saber que uma ideia está entre as melhores ideias? Fácil, basta observar quantas respostas essa ideia dá para as perguntas da primeira fase.
É por isso que o DT é tão potente. Ele não se baseia em gostos pessoais, ou “achismos”. Uma estratégia de Design Thinking busca sempre responder as perguntas feitas na primeira etapa.
Pois é a primeira etapa que fará um mapa dos problemas. Então, as melhores ideias são aquelas que trazem mais soluções. Simples assim.
Prototipadas as melhores ideias, é hora de prosseguir para a próxima fase.
Teste / Avaliação
A última fase é dedicada para os testes das ideias prototipadas e também a avaliação dos resultados. Essa é uma fase 100% racional, onde o único objetivo é avaliar o que deu certo e o que deu errado.
Como saber o que deu certo? Basta avaliar se a solução trouxe uma resposta para o problema da primeira fase.
O que “deu errado”? É aquilo que não ajudou em nada na solução de um problema da primeira fase.
Aqui vai um ponto importantíssimo sobre o uso do Design Thinking: TODAS AS SOLUÇÕES SÃO POSITIVAS.
Até as soluções que não trouxeram um avanço para o projeto, mostraram como não fazer. E isso vale muito. Basta registrar e garantir que no futuro essa informação seja utilizada para evitar novos desperdícios de energia.
Viu só? É a famosa frase “não falhei 100 vezes antes de inventar a lâmpada, eu só descobri 99 jeitos de não fazer, antes de descobrir o jeito correto.”
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Quais são as Vantagens de se utilizar o Design Thinking?
Mas para que passar por todo esse esforço e por todas essas fases ao utilizar o DT? O que esse framework tem de tão especial e por que ela poderá ser um divisor de águas na empresa?
Dados levantados pela IBM mostram que, desde a popularização do DT, as empresas aumentaram o fluxo de inovações produzidas. Cerca de 65% das empresas de tecnologia lançam novidades todos os anos, algumas lançando produtos novos a cada 6 meses.
Tem mais, a IBM também observou um aumento do fluxo de trabalho de corporações que fazem parte de setores tradicionais. como: contabilidades, empresas de recursos humanos, entre outras.
No estudo publicado, o Design Thinking aumentou o poder de decisão dessas empresas. Acelerando as respostas aos problemas do dia a dia e melhorando até mesmo a motivação interna dos colaboradores.
Além dessas vantagens, o DT também trouxe:
- melhor comunicação interna
- um framework eficaz para enfrentar TODOS os problemas de produtos
- uma oportunidade para colaboração horizontal, no lugar da vertical
- melhora na comunicação com os públicos mais jovens
- entre outras
Vamos ver cada uma em detalhes.
Por que o DT melhora a comunicação interna?
Dados apresentados pela Apple em 2006 já mostravam que estratégias análogas ao Design Thinking já mostraram melhoras na capacidade interna de comunicação das empresas. Depois de 2014, quando o Design Thinking já existia como metodologia, esses dados foram confirmados.
Segundo os relatórios da Apple, desde as implementações focadas em resolução de problemas com ajuda das estratégias de Design, os colaboradores foram capazes de falar livremente entre os setores.
Isso melhorou a colaboração. Uma vez que as respostas são dadas por pessoas que fazem parte de diversas áreas, são de cargos diferentes e possuem conhecimentos técnicos e visões diferentes sobre cada problema.
Ou seja, mais do que o gestor dizer o que se deve fazer, ou não fazer. O Design Thinking garante que as ideias sejam dadas por todos. Permitindo uma visão 360º do problema em questão.
Design Thinking é um framework eficaz para todos os problemas de produtos
Embora o Design Thinking possa ser utilizado para resolução de problemas de serviço, ele encontra a sua força total quando aplicado aos produtos.
O framework apresentado anteriormente é capaz de resolver, virtualmente, todos os problemas que possam surgir em um produto. Apenas imagine que não há questão que não possa ser levantada e não há resposta que não possa ser testada.
Dentro das limitações do possível para a nossa tecnologia, o Design Thinking consegue levantar as hipóteses mais criativas e assim como subproduto, inovar inegavelmente.
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Oportunidade de colaboração horizontal
Como explicamos anteriormente, o poder do Design Thinking também está em fomentar uma comunicação horizontal na sua empresa. Então, ao invés das ordens partiram de cima para baixo, todos darão ideias, todos terão soluções para os problemas.
Isso gera a oportunidade para que todos os colaboradores possam dar sugestões. O que é excelente, já que cada profissional tem um ponto de vista único.
Essa expansão nas respostas gera alternativas que levam em consideração áreas como:
- Usabilidade
- Preço
- Aplicações
- Dificuldade de desenvolvimento
- Equipe disponível
- Etc.
Uma verdadeira visão 360º do que precisa ser feito.
Melhora a comunicação com os públicos mais jovens
Quem investe em inovação também acaba encontrando eco nos públicos mais jovens. As gerações Z, Alpha e Millenium estão intimamente ligadas aos avanços da tecnologia.
E com ela, a possibilidade de observar e aprender com as mais diversas empresas.
Não é raro que empresas tradicionais, como a General Eletric, tenham um público jovem marcante. Pois essa empresa é reconhecida por produzir conteúdos com apelo em tecnologia e ciências.
Logo, sua estrutura de Design Thinking na elaboração da comunicação permite que ela seja capaz de encontrar respostas para se conectar com esse público jovem e assim rejuvenescer o branding da marca.
Quais são os princípios-chave do design thinking?
Mas para que a metodologia do Design Thinking funcione é preciso utilizar os princípios chave na elaboração dos problemas. É aqui que a mágica acontece.
Fazer perguntas, propor soluções, testar produtos e colher os resultados não conta a história toda. E sequer são novidades. Isso já vem sendo feito por empresas desde a 1ª Revolução Industrial.
Mas a junção dessas etapas, com as chaves, é que vão dar ao Design Thinking esse ar de solucionador de problemas que ele ganhou.
E as chaves, são:
- Empatia
- Resolução de problemas
- Design centrado no cliente
- Abordagem Interativa
Vejamos essas 4 chaves em detalhes.
Empatia no Design Thinking
A chave da empatia manda que a solução de design thinking seja sempre pensada sobre todos os pontos de vista. Ou seja, mais do que imaginar o que vem dando errado na ponta da empresa, tenho que pensar também o que não está legal na ponta do consumidor, do colaborador, do investidor, etc.
Para uma solução de design thinking existir ela tem que mergulhar profundamente nas ações de empatia.
E ter empatia é ser capaz de compreender o ponto de vista do outro.
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Resolução de problemas
Já falamos sobre isso ao longo do artigo, mas é bom reforçar: o Design Thinking não se preocupa em criar algo sem justificativa. Todas as ações são voltadas para a solução de um problema real, palpável e observável.
Logo, vamos imaginar a invenção do e-mail, por exemplo.
Existia um problema real, palpável e observável: cartas demoravam muito para chegar. Faxes eram complicados de gerenciar e dependiam de máquinas específicas para a sua função.
Já o e-mail traz a velocidade e a comodidade. Você agora é capaz de enviar uma mensagem direta que chegará imediatamente e não depende de um aparelho próprio. O mesmo computador utilizado para trabalhar, também pode ser usado para enviar e receber as tais mensagens.
Então, resolve-se aí um problema.
Design Centrado no Cliente
Veja, na Empatia nós falamos que os problemas devem ser levantados conforme o ponto de vista de todos os envolvidos. Entretanto, o design da solução precisa ser feito para facilitar a vida dos utilizadores.
Ou seja, o aplicativo, o site, o produto, seja o que for, tem que ser feito pensando em quem vai usar o produto.
Deve-se facilitar o uso, encurtar a curva de aprendizado, acelerar a recepção da solução. Um produto que não é entendido pelo usuário, não pode ser considerado um produto inovador.
Aqui somos obrigados a citar a Apple mais uma vez.
Mas, para a empresa, os computadores tradicionais da época eram complexos e necessitavam de uma curva de aprendizado longa. O que atrapalhava o sucesso das empresas e a proliferação dos computadores pessoais nas casas em todo o mundo.
A empresa então se debruçou sobre este problema e criou as principais inovações para facilitar o uso do computador.
Os computadores da Apple não precisavam ser operados por pessoas com experiência em programação. Eles podiam ser usados por qualquer um, com relativa facilidade.
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Pensar no usuário é garantir que ele precise do menor esforço possível para utilizar a sua solução
Quando você pensa no usuário, você deseja que ele seja capaz de fazer uso do seu produto utilizando pouca energia. Isso irá ajudar na obtenção do hábito e na penetração do seu produto no mercado.
Imagine se tivéssemos que digitar longos códigos de programação todas as vezes que quiséssemos usar a internet? É graças ao Design Thinking que hoje isso não é mais necessário.
Abordagem interativa
A última chave do Design Thinking fala da Abordagem Interativa, a forma como a solução é apresentada para o usuário.
Veja, mais do que apenas explicar que um produto é bom e faz X, ou Y, é dever da empresa criar um protótipo e colocar esse protótipo na mão de quem irá usar o produto.
Somente a interação entre cliente e solução é capaz de levantar respostas que a teoria jamais seria capaz. Portanto, você não pode apenas “dizer” o que algo faz, você precisa deixar que o seu cliente experimente por conta própria.
É por isso que muitos jogos, sites, serviços e aplicativos, contam com períodos de gratuidade e outras maneiras de aumentar a interação entre serviço e cliente.
Você precisa ver seu cliente usando o seu produto, para ter certeza de que a solução realmente deu certo.
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Aplicação em diferentes áreas
Como dissemos anteriormente, apesar dessa cara de tecnologia que o design Thinking tem, ele também é utilizado por outras áreas.
Na economia, o DT surge como um mapeador de fatores que podem impactar em resultados da Bolsa de Valores.
Veja, uma empresa que deseja saber quais ativos irão subir no próximo semestre pode usar as primeiras fases do Design Thinking para levantar hipóteses. Depois, faz-se um pequeno teste (prototipação) e observa-se o resultado.
Então, se o investimento se mostrar rentável, a empresa pode aplicar mais dinheiro com a certeza de que estará fazendo um bom negócio.
O brainstorming do Design Thinking serve para todas as empresas
Brainstorming é a “chuva de ideias”, usado no DT para gerar as perguntas e as soluções das fases 1 e 2.
Para fazer um brainstorming você precisa:
- Definir o problema
- Definir os participantes
- Definir o tempo
- Deixas as ideias fluírem livremente sem julgamentos
Pronto.
Veja, vamos imaginar que aqui na Romero Lab nós estejamos com um sobressalente em verbas e queremos aumentar o alcance do nosso Blog. Esse é o problema.
Então, definimos os colaboradores que estarão disponíveis para participar da elaboração desta solução.
Determinamos que todas as ideias serão registradas em uma reunião de 45 minutos.
Durante a reunião, todas as ideias são valorizadas e anotadas, absolutamente todas. O objetivo do brainstorming é levantar o maior número possível de soluções para a questão “aumentar o alcance”.
Pronto, encerrado o brainstorming, a equipe responsável por aplicar a solução irá assumir a lista de ideias e testar as que são viáveis.
Essa abordagem pode ser utilizada por todas as empresas de todos os setores.
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O que ele mudou no mundo?
Se você está lendo essa mensagem na tela do seu celular, ou do seu notebook, então já está usando um produto que foi modificado graças ao design thinking.
Quem aí se lembra das máquinas de escrever elétricas também deve recordar como elas eram confusas para operar. Ou então os famosos celulares do começo dos anos 90, repletos de botões e confusos para fazer uma ligação.
Até mesmo os primeiros controles remotos dos televisores não eram construídos com um design aparente e todos os botões exatamente iguais atrapalhavam a compreensão.
Ou seja, podemos dizer que o Design Thinking mudou TUDO O QUE SABEMOS SOBRE INTERAÇÃO ENTRE CLIENTE E PRODUTO.
Se hoje nossos produtos são fáceis de usar, é por que um designer pensou nessa solução e facilitou para nós. Tendência que se estendeu pelo mercado inteiro.
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5 passos para introduzir design thinking na sua empresa
Quer usar essa estratégia fantástica na sua empresa? Então aqui vão 5 dicas que podem te ajudar.
Comece aos poucos
Se vocês não têm o costume de utilizar o Design Thinking na sua empresa, então não faz sentido tentar abraçar tudo de uma vez só. Comece aos poucos, tente utilizar para a resolução de um problema específico.
Converse com a sua equipe, tente trazer os colaboradores para a solução. Apresente ela aos gestores. A regra é não ter pressa.
Identifique os colaboradores adotantes e evangelistas
Depois da apresentação do DT, chegou a hora de descobrir quais são os colaboradores que gostaram da ideia e estão evangelizando ela para os outros.
Eles são aliados importantes na implementação de mais e mais soluções de design thinking.
Seu papel é incentivar esses profissionais. Garantir que eles tenham todos os subsídios para que possam continuar ajudando seus profissionais.
Seja multidisciplinar
É importante também que as soluções de Design Thinking contem com a colaboração de profissionais de diversos setores. Também convém não “apontar dedos”. Ou seja, não use o design thinking para corrigir problemas internos dos setores, prefira utilizar para mirar nos serviços ou produtos.
Depois, quando as equipes estiverem alinhadas, você pode usar o DT para tratar dos problemas internos também.
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Use de maneira fluída
Vale reforçar que a utilização do DT precisa ser orgânica, fluída. Se ele se transformar em “mais uma tarefa” para os colaboradores, estes ficarão sobrecarregados e não vão querer participar.
O Design Thinking não é uma tarefa. É uma filosofia de trabalho. Um modo de encarar os problemas.
Determine os KPIs para o sucesso
Esse ponto é bem claro: escolha a cara do sucesso.
Ou seja, o que você quer com o Design Thinking? Quer lançar um produto a cada 6 meses? Quer aumentar o alcance do seu blog? Quer dobrar o faturamento?
Escolha os KPIs do sucesso. Isso é importante para que todos possam enxergar quando as soluções estão sendo positivas, e quando não estão.
Sugestões de leitura
Quero finalizar este artigo com uma lista de leituras e conteúdos que vão te ajudar a entender mais sobre o Design Thinking.
Livros:
- Design Thinking, de Tim Brown
- A Jornada do Design Thinking, de Michael Lewrick, Patrick Link e Larry Leifer
- Isto é Design Thinking de Serviços: Fundamentos, Ferramentas, Casos, de Marc Stickdorn e Jakob Schneider
- Design Thinking na educação presencial, à distância e corporativa: Na educação presencial, a distância e corporativa, de Andrea Cristina Filatro e Carolina Costa Cavalcanti
- Guia Prático do Design Thinking: Aprenda 50 ferramentas para criar produtos e serviços inovadores, de Bruna Ruschel Moreira
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