Não assista, experimente o jogo! – o esporte como exemplo para o varejo

A tecnologia está mudando a maneira como nos envolvemos com o esporte e ela mudará como nos envolvemos com o varejo

A primeira experiência com o esporte de muitos foi ouvir partidas pelo rádio. Ou então acompanhar os lances pela televisão, de maneira até rústica. Assistíamos as Copas do Mundo e as Olímpiadas com os olhos grudados no televisor em uma espécie de transe.

Se avançarmos algumas décadas veremos que as coisas já não são assim. Imagine o que mudou e qual é o nosso papel agora enquanto estamos entretidos com um programa esportivo na televisão.

Podemos acompanhar as estatísticas em um aplicativo de telefone, interagir com amigos distantes enquanto o jogo rola e até enviar mensagens para equipe de transmissão em tempo real via mídia social.

Dá até mesmo para tentar sentir a vibração da transmissão usando óculos de Realidade Virtual (VR).

Como desenhar varejos vencedores utilizando a antropologia e a sociologia

Como a experiência do cliente está se transformando

À medida que experiências são cada vez mais imersivas, o esporte atrai fãs mais ávidos para experimentá-lo ao vivo. E é essa experiência do cliente que está tornando transformando as regras do jogo.  As equipes e os clubes esportivos podem conquistar novos torcedores – e novas fontes de receita – por meio do investimento em conexão com os consumidores.

De fato, o Gartner descobriu que 80% das organizações esperam competir principalmente com base na experiência do cliente nos próximos três anos. O que é válido para o esporte, nesse sentido, também é válido para o varejo.

O novo relatório da Capgemini – Tecnologias emergentes no esporte: repensando a experiência dos fãs (fonte) – investiga esse campo e suas descobertas apontam o caminho para novas experiências para fãs de esportes em todo o mundo.

As organizações esportivas têm uma grande oportunidade de aproveitar as crescentes expectativas dos fãs.  Até mesmo, na verdade, dos atletas, os clubes podem criar uma experiência de envolvimento unida e personalizada.

Como aplicamos semiótica na construção dos significados em design para varejo

Quais são os números da pesquisa

Especificamente, a pesquisa constatou que tecnologias emergentes, como realidade virtual, inteligência artificial e realidade aumentada, serão fundamentais para definir o futuro da experiência dos fãs de esportes e como eles se envolvem em tempo real.

Por exemplo, o relatório mostra que 69% dos fãs pensam que o uso dessas tecnologias emergentes aprimorou sua experiência geral de visualização, dentro e fora do estádio. De fato, esse número chega a 89% na a Índia.

Quando um fã tem uma boa experiência com a tecnologia dentro ou fora do estádio, ele tem um efeito positivo em termos de envolvimento geral: 56% dos que gostaram da experiência em tecnologia disseram que realmente iriam a mais partidas físicas em suas competições. o estádio do time como resultado e 60% disseram que transmitiriam mais partidas online.

E a receita não deve ser esquecida: 49% dos fãs costumam aumentar seus gastos com mercadorias da equipe após uma boa experiência com tecnologia. Noventa e dois por cento também disseram que aumentaram seus gastos em assinaturas on-line para assistir a partidas.

Além disso, 73% dos fãs ávidos assistem a mais partidas após uma boa experiência tecnológica, em comparação com 50% do restante, e quase três quartos dos fãs ávidos assistem a uma partida no estádio quando seu time favorito está jogando.

A Black Friday provou o sucesso do Varejo Digital

Como atualizar a sua marca

A tecnologia agora é parte integrante de como os fãs consomem esportes. A digitalização do esporte e a experiência dos fãs podem fortalecer o engajamento, criar valor de marca e impulsionar o crescimento da receita. Para adotar e otimizar tecnologias emergentes no esporte, acreditamos que as organizações devem se concentrar em quatro áreas:

  • Tranquilizar os fãs sobre o uso de dados pessoais, buscando consentimento sempre que possível sobre o uso das informações. Garantindo a transparência e a proteção dos dados do consumidor e demonstrando o valor que os consumidores têm para a empresa.
  • Identificar as necessidades do usuário antes de investir e implementar tecnologias emergentes.
  • Converter mais usuários em fãs. Como? Definindo uma experiência digital e oferecendo experiências personalizadas.
  • Criando práticas e recursos na transformação da marca. Investindo em uma cultura digital, assim como em habilidades para os colaboradores e compartilhamento cruzado de informações entre organizações esportivas para promover uma maior inovação.

Tudo o que foi dito para o Esporte serve para o Varejo

Percebeu como as quatro dicas são perfeitamente aplicáveis ao universo do varejo? Apesar das duas áreas serem distintas, ainda há uma resistência grande nas lojas e o desejo de que os consumidores sejam “receptores passivos” do que a merca tem a oferecer.

O que queremos dizer com consumidores passivos?

Bem, se um cliente entra na loja e tem exatamente a mesma experiência que outro cliente, então estamos falando de dois consumidores passivos. As lojas precisam compreender o púbico e oferecer a cada um o modo certo de atender.

Afinal, somos pessoas diferentes, com desejos, sensações, objetivos e interesses diferentes.

Uma loja não pode apenas colocar todos os seus compradores dentro da mesma caixa e oferecer um serviço absolutamente impessoal.

Como trazer inovação e personalidade para o seu varejo? A resposta você já sabe, mas não custa nada repetir. Investindo em estratégias de omnichannel. Sim, ampliando seus canais e trazendo a tecnologia para dentro da sua loja.

Quer saber mais sobre varejo? Escalar, formatar, transformar, criar ou apenas trocar experiências? Entre em contato conosco. Nós vivemos o varejo diariamente e para nós será um prazer marcar uma reunião com você.

Muito obrigada pela leitura, até a próxima publicação.

Somos um time de profissionais especializados e apaixonados por impactar pessoas. Desde modelagem e estratégia do negócio, passando pelas criações de design (posicionamento, identidade visual, verbal e espacial, e serviço) até a implementação