O metaverso, utopia futurista que busca unir os mundos real e virtual, saiu das páginas dos livros de ficção científica e foi parar nas mesas dos investidores e das grandes empresas.
O potencial que cerca essa ideia é tão grande que fez até o Facebook trocar seu nome para “Meta”.
Neste guia, a Romero Lab te explica o que é o metaverso, quando ele surgiu e por que os grandes conglomerados querem surfar nessa onda.
Revela também como investir nesse novo mercado e qual a relação desse universo com as criptomoedas.
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O termo metaverso tem se tornado cada vez mais conhecido e pode trazer dúvidas sobre suas possibilidades de uso, como esse recurso tecnológico funcionará e, principalmente, o que falta para ele se tornar acessível à população e de que maneira a tecnologia pode fazer parte da vida de pessoas e empresas.
O assunto não é novo, já que o termo metaverso surgiu décadas atrás, e também existem exemplos de aplicação dessa tecnologia ao longo dos anos 2000.
Porém, nos últimos anos diversas empresas criaram iniciativas relacionadas com a implementação do metaverso para que ele seja uma realidade disponível para mais pessoas.
O que é o metaverso?
As definições para o que é o metaverso são múltiplas.
Mas, para que você entenda a base da ideia e possa perceber como ela afeta o mundo dos investimentos, não é preciso ter profundo conhecimento sobre tecnologia. Assim, basta dizer que se trata de um mundo virtual, no qual se pode ter experiências imersivas. Em outras palavras, você pode ter uma vida nesse espaço digital a partir de sensações mediadas pela tecnologia.
Talvez você esteja se perguntando: então, qual a diferença para qualquer jogo? Trata-se da expansão e do aprofundamento de experiências que, sim, já são vivenciadas em inúmeros games virtuais – tendo como bons exemplos o Second Life e o The Sims.
A diferença é que agora estamos mais próximos de um universo aberto, sem a restrição dos objetivos e limites de um jogo. Assim, o Metaverso não estará em paralelo à vida real, mas relacionado a ela.
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Como dissemos acima, o conceito de metaverso não é exatamente novo, mas ganhou mais destaque em 2021
Foi quando Mark Zuckerberg anunciou a mudança do nome da sua empresa de Facebook Inc. para Meta, lançando também o primeiro metaverso da companhia, batizado de Horizon Worlds.
Por causa dessa mudança de nome e da plataforma inaugurada, muitos podem pensar que a Meta é a dona do metaverso. Mas, na verdade, existem diversos outros disponíveis, inclusive há mais tempo, como o Sandbox e o Decentraland.
Como surgiu o conceito de metaverso?
A criação do termo metaverso é creditada ao escritor norte-americano Neal Stephenson, que em seu livro Snow Crash, de 1992, utilizou-o para descrever um jogo em que um entregador de pizza era um samurai no universo virtual — o metaverso.
O livro serviu de inspiração para diversos jogos, como o Second Life, que permite criar vidas paralelas no meio digital.
Qual a origem do metaverso?
A ideia de metaverso apareceu pela primeira vez no romance ‘Snow Crash’, publicado por Neal Stephenson em 1992. No livro, o autor descreveu o metaverso como uma realidade virtual onde as pessoas conviviam através de avatares em 3D.
Na prática, a realidade virtual já foi experimentada com jogos interativos – como ‘EVE: Valkyrie’ e ‘Spider-Man: Homecoming’ – e com reuniões online – como a sala virtual Horizon Workrooms, da Meta.
Para participar desses ambientes, muitas vezes você precisa usar óculos virtuais.
Atualmente, esses equipamentos evoluíram o suficiente para integrar o movimento da sua cabeça aos jogos. No entanto, você ainda precisa de controles externos para interagir com o metaverso.
No futuro, essas tecnologias serão totalmente imersivas e responsivas aos nossos movimentos, inclusive talvez até não tenhamos que vesti-las, como é o caso dos óculos atuais.
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Quais as aplicações do metaverso?
Soluções de tecnologia, como realidade virtual e simuladores em 3D são exemplos mais simples de aplicação. Os entusiastas dizem que o metaverso afetará as mais variadas áreas de nossas vidas.
Segundo especialistas, a medicina é um dos segmentos com grande potencial para o uso das novas tecnologias e várias possibilidades estão sendo desenvolvidas, como: cirurgias à distância, cursos em que os alunos não precisam de corpos reais para aprendizado, roupas que podem avaliar situações corporais como a temperatura e nível de transpiração, são algumas já levantadas.
Já no universo corporativo, o uso do metaverso vai desde reuniões interativas (real com virtual), até treinamentos especializados realizados à distância e de maneira totalmente virtual — o que diminuiria e muito os custos de uma empresa.
Empresas como Microsoft e Roblox também estão investindo pesado para disputar uma fatia dessa próxima etapa da rede mundial, em que estaremos não apenas vendo os conteúdos, mas dentro deles.
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Desde que Mark Zuckerberg anunciou a mudança de nome do Facebook para Meta, muito se tem debatido sobre o que é o metaverso. Considerado o “próximo capítulo da Internet”, o mundo virtual onde as pessoas poderão interagir e realizar qualquer atividade — trabalhar, jogar, fazer compras, se divertir — é a mais recente aposta das gigantes da tecnologia e promete dar novos contornos à comunicação humana.
Existem diversas formas de entrar no metaverso. Se estiver em busca da experiência imersiva, você vai precisar de óculos e manoplas de realidade virtual. Entre as opções disponíveis no mercado estão desde o Google Cardboard, que custa US$ 10, ao Oculus Quest 2, que sai por cerca de US$ 300.
Como entrar no metaverso?
Em seguida, é preciso decidir qual universo virtual será acessado. Decentraland, Axie Infinity, Horizon, Mesh, Sandbox, Fortnite e Roblox são algumas das plataformas mais procuradas no momento, por oferecerem uma variedade de experiências, desde jogos a espaços de trabalho virtuais, passando por entretenimento ao vivo.
Metaverso têm até desfile de moda
O sobretudo puffer oversize, é uma tendência da moda, mas a “modelo” representa ainda mais o futuro. Em novembro, a Princesa Aiana se tornará a primeira avatar a assinar um desfile de moda no Brasil. Sua coleção estará no Brazil Immersive Fashion Week, a maior semana de moda na América Latina no metaverso, do dia 10 a 20. Para quem não tem acesso (ou intimidade) com o metaverso, ele também poderá ser assistido no State.
De acordo com o UOL, a coleção completa de Aiana será apresentada no Brazil Immersive Fashion Week, a maior semana de moda da América Latina que existe no multiverso entre o dia 10 e 20 de novembro. Quem não tiver acesso a este novo universo virtual, poderá assistir ao desfile através do espaço focado nas inovações tecnológicas de São Paulo, o State.
Olivia Merquior, idealizadora do Brazil Immersive Fashion Week (BRIFW), disse em entrevista ao UOL: “Tanto em espaços físicos quanto virtuais, precisamos encontrar possibilidades de escolha estética alinhadas com o que acreditamos. A moda no metaverso acompanha essa busca para incorporar, na nossa imagem social, desejos e valores traduzidos em objetos vestíveis, criados de maneira analógica ou digital”.
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Profissão preparada para o metaverso
A crença é de que praticamente todas as profissões do futuro poderão usar o metaverso para atuar como fazem no mundo real. Essa será uma forma de aumentar ainda mais a eficiência, por meio mais agilidade nos processos.
Não é à toa que muitos profissionais já se preparam para ocupar os novos cargos que podem surgir com a popularização desse universo que ainda parece místico. Nos próximos quatro anos, segundo previsão da Gartner, cerca de 25% das pessoas vão passar pelo menos uma hora do dia no metaverso.
O tempo será usado de diversas formas. Em atividades que fazem parte da rotina de trabalho, para os estudos, compras e, é claro, para muito entretenimento. A previsão da empresa é de que mais de 30% das companhias do mundo estarão no espaço virtual até 2026.
Outro ponto curioso é que mais de 5 milhões de brasileiros já estão no metaverso, segundo os dados da Kantar Ibope Media. Uma coisa é inegável: novas vagas serão geradas sendo que, contudo, nem todas as profissões estão preparadas para atuar na web 3.0. Isso pode resultar em bons salários para os que já estão capacitados.
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Empresas brasileiras veem a expansão do metaverso com otimismo
Para as empresas de tecnologia de realidade virtual, a expansão do metaverso é algo esperado há um bom tempo. É o caso da Nexus VR. Fundada em 2013, a empresa chegou a trabalhar internamente com o conceito de metaverso em 2014 em um projeto. Entretanto, a ideia não foi para frente devido à recusa de financiamento por fundos norte-americanos.
“Eles tinham a leitura de que o mercado não estava pronto porque os equipamentos eram recentes e caros”, afirma Felipe Coimbra, diretor de tecnologia. Para ele, a grande mudança que o Facebook pode trazer é a transformação do metaverso não como entretenimento, mas como serviço.
Ele cita oportunidades em áreas como educação, e-commerce, aprendizado e também para o consumo. Hoje, a Nexus VR desenvolve projetos, eventos e treinamentos para empresas com tecnologias de realidade virtual, realidade aumentada e a chamada mixed reality, além de peças publicitárias e showrooms de projetos imobiliários.
Para Coimbra, caso o Facebook realmente consiga atingir a meta de se transformar em uma empresa de metaverso, o conceito deverá se popularizar e gerar uma corrida entre as empresas para entrar nesse ambiente. Ele estima que, no máximo, o Brasil demoraria dois anos a mais em relação aos Estados Unidos para que a tecnologia se popularizasse.
Segundo Álvaro Machado Dias, professor livre-docente de neurociências da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e integrante do painel global de inovação tecnológica do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o metaverso permite que iniciativas que estão no mundo físico se propaguem para os ambientes digitais. “É a criação de um ecossistema com propriedades relacionais profundas e eficientes para pessoas que estão separadas geograficamente”, explica.
O termo foi popularizado graças ao Second Life, ambiente virtual lançado em junho de 2003 como uma iniciativa promissora que simulava a vida social dos seres humanos por meio da interação entre avatares. No Brasil, a plataforma viveu seu auge em 2006, mas – muito à frente de seu tempo – não conseguiu se consolidar no mercado.
Em um período em que a qualidade das conexões da internet não eram favoráveis e nem mesmo o YouTube era popular no país, atribui a derrocada do Second Life à imaturidade das tecnologias da época para explorar todas as potencialidades do sistema. “Hoje é diferente, especialmente porque a computação espacial está se desenvolvendo fortemente, impulsionada pela pandemia de Covid-19.
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Definições de Metaverso
O METAVERSO, em definição da MICROSOFT, é a “desmaterialização de pessoas, lugares e coisas”.
Pode ser compreendido como a união do universo 100% digital com a nossa realidade atual, resultando em um mundo totalmente digital, através de experiências imersivas. Nesse ambiente 100% digital, associa-se à realidade virtual e gamificação, recriando-se experiências físicas em um espaço virtual.
Podemos lembrar de uma experiência similar ao METAVERSO com o jogo Second Life, de 2003, em que conduzíamos avatares imersos em suas atividades diárias, construíamos cidades etc.
O METAVERSO não é um game, não é Facebook, não é mídia social. Ele tem sido compreendido como um reboot da internet, vislumbrando-se como uma possibilidade de revolução tecnológica e socioeconômica. É a junção de realidade virtual com interação social online, gamificação, digitalização da economia, economia criativa e negócios, dentro de um espaço virtual.
Compara-se o METAVERSO com as antigas homepages dos anos 90. A revolução que vivenciamos no Brasil no final dos anos 90 com a chegada da internet e, posteriormente, com a acessibilidade da internet pelos smartphones, poderá ser revivida agora, com esta nova e imersiva realidade digital. Acredita-se que o METAVERSO será a grande ruptura da internet em seu formato atual.
Banco do Brasil anuncia primeiro investimento no metaverso com foco em educação financeira
Instituição criou experiência dentro do universo Roblox e ação foi inteiramente desenvolvida por funcionários do Banco do Brasil
O Banco do Brasil apresentou o BraBlox, a primeira experiência da instituição no metaverso. Trata-se de uma plataforma dentro do mundo Roblox e que foi desenvolvida para o público infantojuvenil com o objetivo de promover educação financeira.
A ação guia os jogadores por um mapa repleto de enigmas que entregam orientações de inteligência financeira, ajudando a resolver problemas reais de economia e planejamento enquanto trabalha os principais pilares da marca Banco do Brasil: cultura, tecnologia, sustentabilidade e esporte.
Qual é o futuro do metaverso?
Para começar, nem é preciso dizer que os games e a indústria de entretenimento (ou mesmo arte) de modo geral já está fazendo um uso excelente do conceito de metaverso, mas o futuro tende a ser ainda mais amplo, com realidades cada vez mais imersivas, talvez até ao ponto de afetarem nossos cinco sentidos.
Não pense só em entrar em um jogo, mas que tal ir em um show ao vivo, com inúmeras pessoas nesse ambiente e o seu artista ao vivo e em tempo real? Ou mesmo realizar cursos à distância, não como hoje, mas com a possibilidade de realizar procedimentos práticos à distância.
No campo da medicina, cirurgias à distância poderão ser realizadas com mais precisão, além da possibilidade de aprimorar os processos de atendimento e medicação. Nem é preciso dizer que a área industrial poderia se beneficiar do metaverso de maneira produtiva, principalmente no que diz respeito ao almoxarifado e estoques. Imagine controlar máquinas, veículos e robôs à distância?
Não para por aí, afinal ciências, educação física, estética, moda, música (e outras artes em geral), transporte, o processo de criação de animais ou mesmo de pessoas! Atendimentos de psicólogos, psiquiatras e todo o cuidado com a saúde mental, imóveis (físicos ou virtuais), alimentação, comércio, meio-ambiente e tantas outras áreas poderiam ser afetadas positivamente com as tecnologias do conceito do metaverso.
O desenvolvimento de hologramas e de ambientes virtuais que cada vez mais afetariam e interagiriam os nossos sentidos também é uma expectativa para as tecnologias. Protótipos de pulseiras com projetor que ainda estão em fase de desenvolvimento é um exemplo de gadget no nosso vestuário.
Mas, chega de falar do futuro, não é? Afinal existe um longo caminho… e o presente? Você já sabe que o mundo do entretenimento está investindo pesado no metaverso, mas sabia que o mundo das finanças e investimentos também está passando por um processo de mudança?
Quais são as empresas que já estão no metaverso?
A fusão entre real e virtual faz parte de um projeto ainda mais ambicioso: a evolução da internet que conhecemos hoje para um universo descentralizado e gigantesco. A chamada web3 engloba as redes blockchain e toda a comunidade cripto, que vem ganhando cada vez mais espaço.
É por isso que as maiores empresas do mundo estão de olho no metaverso. Com mais possibilidades de expandir seus negócios em escala global e sem intermediários, companhias como a Microsoft, a Meta e o Google têm injetado bilhões em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar o projeto do metaverso.
O Fortnite, jogo mais popular da atualidade – com 350 milhões de usuários ativos no mundo –, foi um dos primeiros a adotar a experiência do metaverso. Outro exemplo famoso é o Game Roblox, disputado diariamente por 47 milhões de jogadores. Além de permitir a criação de avatares, esses ambientes também funcionam como uma grande rede de negociações.
Outras gigantes, como Disney, Nike, Walmart e Adidas já se renderam ao metaverso e estão criando ativos digitais para os usuários expandirem suas marcas. A Nike anunciou a aquisição da RTFKT, startup de NFTs colecionáveis, para lançar versões digitais de seus produtos no metaverso.
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Hashdex lança META11, novo ETF que acompanha o metaverso; vale a pena investir?
Produto tem taxa de administração total de 1,3% ao ano
No comecinho de junho, a gestora Hashdex lançou seu sexto ETF (fundo de índice, na tradução) de criptoativos na B3, a Bolsa de Valores brasileira. O produto, que é negociado sob o código META11, tem como referência o índice CF Digital Culture Composite Index, que investe nos principais e mais promissores ativos do metaverso, e possui uma taxa de administração total de 1,3% ao ano.
De acordo com a gestora, o META11, que fechou o pregão desta segunda-feira cotado a R$ 48,78, oferece ao investidor “exposição diversificada aos principais criptoativos da indústria de cultura e entretenimento em blockchain”. O produto chega às prateleiras da B3, porém, em um momento em que o mercado de criptoativos passa por uma desvalorização acentuada, refletindo uma maior aversão ao risco em nível global.
Mas, afinal, o que é a tão falada Web 3.0?
Na nova Internet, usuários produzem, consomem e ganham, por produzir ou consumir
Quem gosta de acompanhar o desenvolvimento dos negócios deve ter percebido que uma tal de Web 3.0 já é tópico nas discussões dos empreendedores. Mas, afinal, do que se trata esse novo conceito?
A internet é uma tecnologia sempre em evolução. Até o momento já experimentamos a web 1.0 e a web 2.0, e a realidade é que a Web 3.0 já chegou às empresas, com a possibilidade de remuneração (também) aos usuários. Mas, para compreender a Web 3.0, contudo, é preciso entender a história da web.
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Web 3.0
Para entender a Web 3.0 precisamos compreender alguns tópicos, como blockchain. Essa tecnologia nada mais é do que um grande banco de dados, que não necessita de intermediários, como governo, por exemplo, e permite o rastreamento de cada envio e recebimento de dados, gerando uma plataforma pública e sem intervenções.
Assim, a mais recente geração da web é uma consequência da evolução da nossa rede de tecnologia. A proposta dessa nova internet é oferecer controles sobre as nossas informações online e uma chamada web semântica, onde computadores e humanos trabalham em cooperação.
Desta vez, nessa nova proposta, os usuários produzem, consomem e ganham, tanto por produzir ou por consumir esses conteúdos. Afinal, nada mais justo do que remunerar quem passa horas consumindo publicidade nas redes sociais, certo? Por isso a importância do blockchain.
Quais metaversos existem?
Com o anúncio feito por Mark Zuckerberg, muitas portas se abriram e vários metaversos passaram a existir. Alguns deles, são:
Second Life
O Second Life foi o primeiro ambiente virtual a ser criado com o intuito de representar a ideia original de Neal, de 1992.
Trata-se de um ambiente tridimensional, simulador de uma vida real e até social, onde tudo acontece por meio dos avatares – que são os personagens desse ambiente virtual.
Nele, é possível interagir com outros jogadores e realizar atividades como comer, dirigir e muito mais. O Second Life nasceu em 1999, mas só teve seu lançamento no ano de 2003. Até hoje ele ainda está no ar e pertence à empresa Linden Lab (EAU).
Horizon Worlds
Aqui temos um jogo que é online e gratuito, que representa uma realidade virtual. Ele possui todo um sistema integrado, criado e desenvolvido pela Meta Platforms.
Assim, quando se fala em metaverso, estamos, geralmente, pensando no Horizon Worlds, que é a promessa de Zuckerberg para um mundo virtual que existirá paralelamente à realidade.
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A era do metaverso chegou? Veja como está ‘universo virtual’ que é aposta do Facebook
Conceito que aproxima mundo virtual do mundo real atrai o interesse de empresas, mas é desconhecido por metade dos brasileiros quase um ano após ser anunciado como foco da controladora da rede social.
Escola, tribunal e até sala de cirurgia no metaverso. Esses são alguns dos locais que ganharam versões virtuais nos últimos meses, após o Facebook revelar que passaria a se chamar Meta para se concentrar em plataformas imersivas.
Mas quase um ano depois do anúncio, o “universo virtual” da empresa não está disponível no Brasil e outros serviços estão longe de fazer parte da rotina dos usuários no país.
Porém a proposta do metaverso não é restringido somente à jogos online, por isso em 2021, Mark Zuckerberg, o fundador de uma das redes sociais mais famosas denominada como Facebook, anunciou a criação de uma organização chamado “Meta”, onde o seu principal objetivo seria que as pessoas pudessem ter uma experiência mais imersiva dentro da realidade virtual, levando para lá, aspectos da vida real como, trabalho, estudo, lazer, relacionamento e assim por diante.
Dentro dessa nova realidade, nós vamos ser capazes de ter uma “outra vida”, fazer tudo que conseguimos na vida real e ir além, desde trabalhar, reunir-se com outras pessoas até comprar terrenos virtuais com criptomoedas, que é a moeda da economia desse mundo.
E-commerce e experimentação digital
Atualmente, um dos maiores problemas para o comércio digital é a falta de transparência de aquilo que é anunciado no site e aquilo que é entregue ao consumidor final. Não faltam páginas e páginas de clientes furiosos com a “propaganda enganosa” na qual caíram.
No metaverso isso pode ser diferente. De acordo com uma pesquisa da Invesp, de abril deste ano, cerca de 61% dos entrevistados disseram que preferem consumir por meio da realidade aumentada e 35% dizem que têm mais chances de comprar um produto quando o observam diante de seus olhos.
Em outras palavras, que tal fazer uma venda e replicar esse item, dentro do seu e-commerce no metaverso? A princípio estaríamos fazendo a “venda casada” desses produtos, no entanto, conforme esse espaço virtual se viabilizar como uma janela de negócios, essa estratégia seria muito benéfica ao segmento, porque entregaria uma experiência única, fortificando a ponte que liga os dois mundos: o conhecimento tradicional e as novas práticas do metaverso.
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E este foi o nosso Manual Completo do Metaverso.
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