Falamos bastante sobre design essa semana. As três últimas publicações deste blog são inteirinhas focadas em contextualizar o Design e garantir que ele seja entendido como um elemento importante para marcas, empresas e pessoas.
Hoje eu quero trazer argumentos finais sobre o assunto.
Vamos falar ainda mais sobre o que representa o Design, tanto para as empresas, quando para os consumidores. Também quero questionar se o design “por atacado” está destruindo a beleza.
E vamos ver como o Design se relaciona com o nosso mundo ultraconectado. Vem comigo!
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Vamos pensar sobre o Design
A arte de fazer coisas belas, o design, tornou-se um componente vital da economia moderna.
O termo design, da língua inglesa, está dicionarizado em português e definido pelo Dicionário Aurélio como”concepção de um projeto ou modelo”.
No mercado de trabalho em empresas de ponta e altamente competitivas, os designers são hoje mais bem pagos e admirados do que os engenheiros e administradores.
Um dos primeiros estudiosos a detectar e explicitar essa tendência foi o guru econômico americano Tom Peters. Diz ele: “Posso escrever sem esforço uma centena de situações em que o design é decisivo no mundo.
Ele varia da aparência física de um quarto ao artista que faz a maquiagem de um apresentador de televisão.
As pausas e os improvisos brilhantes nos discursos de Winston Churchill e os computadores da Apple são materializações de excelência no design.
O design é tudo aquilo que torna uma coisa cotidiana mais usável ou desejável.
Eu diria que viveremos daqui para a frente em um mundo em que a forma das coisas adquirirá mais e mais poder.
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Função prática do Design
São funções práticas todos os aspectos fisiológicos de uso (LÖBACH,1981).
A função básica se relaciona com o homem no suprimento de necessidades fisiológicas e passam a sensação de facilidade do uso; prevenção ao cansaço; oferta de conforto; segurança.
Para a criação desta percepção ao consumidor o produto precisa ser criado pensando no seu uso, na ergonomia, sua forma de ser operacionalizado e como o material de fabricação pode deixá-lo extremamente funcional sem perder a criatividade.
O “poder do UX” dentro do Design
No começo dos anos 2000, o arquiteto de informação Steve Krug lançou um livro que se tornaria um verdadeiro clássico do design. Em Não me faça pensar, Krug mostra alguns cases e dá dicas de como desenhar um site que não deixe o usuário perdido lá dentro.
E não é que, tantos anos depois do seu lançamento, várias dessas dicas ainda continuam valendo? Confira algumas lições:
Não tente reinventar a roda
Sua loja virtual não tem que ser muito diferente. Aliás, pelo contrário! O usuário gosta de entrar em uma página e saber exatamente onde ir, como navegar por ali. E isso só é possível quando usamos elementos básicos de design e navegação.
Não desperdice o tempo do usuário
É simples: se existe algum elemento na página (seja um vídeo, uma foto ou um texto) que não traz nenhum benefício para quem está navegando, é melhor tirá-lo dali.
Saiba mais: O que é Rollout e por que você está perdendo $ com projetos?
O contexto do Design no Brasil
Estamos, sem dúvida, vivenciando um período de maturidade da produção brasileira de design.
O contexto socioeconômico, os novos hábitos e, sobretudo, as necessidades daí decorrentes impulsionam a busca de soluções que, além de responder adequadamente, também repensam, como citei anteriormente, os hábitos e o espectro de responsabilidade do designer: o meu projeto serve para responder a determinado desafio.
O Brasil tem hoje grandes nomes que integram o panorama nacional e internacional.
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A competência dos nossos profissionais se destaca no exterior e não é de hoje.
É tudo maravilhoso? Claro que não. Há ainda um enorme trabalho de sensibilização junto do tecido empresarial, para que encare o design como investimento que é (e não custo).
Há também a necessária disseminação da cultura do design junto do grande público, no sentido de desmistificá-lo como algo extravagante e para poucos.
O design é uma ferramenta poderosíssima na solução de problemas. É isso que a Romero Lab procura fazer em âmbito nacional: valorizar o design, dando a conhecer a sua verdadeira profundidade como agente transformador.
Gostou da publicação de hoje? Então. Continue acompanhando o Blog. Estou sempre trazendo dicas, notícias e novidades sobre design de varejo.
Agradeço a leitura e até a próxima!