Dicas para Black Friday [PARTE 2]

Dicas para Black Friday [PARTE 2]

A nossa publicação sobre a Black Friday fez tanto sucesso que resolvemos expandir o assunto e trazer uma parte 2.

Aqui você vai encontrar informações relevantes sobre o evento mais importante para o comércio brasileiro.

Tem mais, também queremos contextualizar a Black Friday para que o seu varejo seja capaz de entregar exatamente aquilo que os clientes desejam.

Por isso, se você deseja melhores os seus resultados durante a Black Friday deste ano, então esse artigo é todo seu.

Fique confortável e aproveite a leitura!

O que esperar da Black Friday com base no que rolou nos últimos anos?

O impacto da Black Friday começa muito antes da sexta-feira derradeira. Em 2021, por exemplo, as promoções começaram mais cedo, e as vendas tiveram um crescimento nos 11 primeiros dias de novembro (+31%) e nos 7 dias de “esquenta Black Friday”, cujo faturamento alcançou R$2,8 bilhões. 

O e-commerce também teve destaque neste cenário, sendo o canal que o consumidor mais comprou na Black Friday. É importante destacar que a opção de comprar online e retirar na loja física também se mostrou uma boa alternativa na experiência de compra para a maioria dos clientes – vendas omnichannel. 

Além disso, frete grátis, variedade, qualidade dos produtos  e preço são vistos como uma boa experiência de compra. Por este motivo, é importante que as empresas façam um bom planejamento para conseguirem se diferenciar diante de tantas ofertas e concorrência (Fonte)

O termo Black Friday se referia a crises na Bolsa, sabia dessa?!

Embora esteja hoje associado ao maior dia de compras dos Estados Unidos, o termo Black Friday (literalmente “Sexta-Feira Negra” em inglês) se referia originalmente a eventos muito diferentes.

“O adjetivo negro foi usado durante muitos séculos para retratar diversos tipos de calamidades”, afirma o linguista Benjamin Zimmer, editor-executivo do site Vocabulary.com.

Nos EUA, a primeira vez que o termo foi usado foi no dia 24 de setembro de 1869, quando dois especuladores, Jay Gould e James Fisk, tentaram tomar o mercado do ouro na Bolsa de Nova York.

Quando o governo foi obrigado a intervir para corrigir a distorção, elevando a oferta da matéria-prima ao mercado, os preços caíram e muitos investidores perderam grandes fortunas.

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Otimismo na Black Friday 

Mesmo com poucos motivos para celebrar, a maioria das pessoas acha que a Black Friday será melhor (30%) ou igual (58%) à do ano passado. Apenas 12% acham que vai ser pior.

Dentre esses pessimistas, os motivos que sobressaem para terem uma visão negativa são não acreditarem nas ofertas da Black Friday (43%), não terem dinheiro (23%), querem economizar (9%) e outros (22%).

Entretanto, o otimismo se mostra uma verdadeira previsão autorrealizável.

Os estudos mostram que com os varejistas mais otimistas eles tendem a investir mais e trazer novas opções para o público. O que aumenta o otimismo dos consumidores. Gerando um efeito cascata positivo. 

Produtos em alta para prestar atenção

Tendência esperada já que as pessoas estão passando mais tempo nos próprios lares, 35% pretendem gastar com produtos ou serviços voltados para sua casa, sendo que essa resposta só perde para aqueles que responderam que pretendem comprar algo para eles mesmos (81%).

Dentre as outras respostas, destacam-se presentes para os filhos (23%), companheira(o) (16%), pai/mãe (12%), afilhados (3%), irmãos (3%), netos (2%), amigos (1%), instituições de caridade  (1%) e outros (3% – incluindo PETs e sobrinhos).

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86% das pessoas pesquisam online antes de comprar offline

Por isso, a estratégia não pode ser pensada separadamente. Se não fizermos um alinhamento omnichannel, há um grande risco de vermos clientes insatisfeitos na loja falando, por exemplo, que o preço do e-commerce estava diferente.

Dicas para Black Friday [PARTE 2]

Aliás, é sempre bom lembrar que não podemos ver a loja virtual apenas como canal de venda

Lojistas liquidam seus produtos com descontos bastante sedutores – com 50%, 70% e até 90% – para dar espaço para chegada de novos itens para as vendas de natal.

Essa ideia de queimar o estoque é bem antiga, e gera resultados.

A ideia nasceu nos EUA, mas não há um consenso de quando a data surgiu exatamente: há quem diga que foi por conta da crise norte-americana em 1869, outros em 1980 quando a cor preta significava balanços positivos, outros em 2005 após a polícia da Filadélfia nomear o tumulto nas lojas e excesso de trânsito.

Pode-se não saber quando ela surgiu, mas fato é que ela se proliferou. Outros países, inclusive, mantiveram a data e também a pronúncia em inglês – mesmo em países não falantes do idioma, como Portugal, Colômbia e Japão, para citar alguns.

Aqui no Brasil não se é comemorado o Dia de Ação de Graças, mas o mercado brasileiro abraçou este anglicismo e importou a mega liquidação aqui em 2010, mas apenas nas vendas online. Em 2012, a iniciativa cresceu e participaram cerca de 50 lojas físicas, rendendo da mesma proporção lucros e polêmicas.

E essas polêmicas possuem uma razão de existirem. 

A principal de todas foi a atitude de alguns comerciantes que subiram os preços semanas antes para baixá-los na Black Friday – ou seja, para vender o mesmo produto com o preço inicial. Outra reclamação era de que os descontos não eram tão atrativos como nos EUA, beirando os 20%, 30% e 40%. O Procon interviu e hoje a data está bem mais controlada.

Portanto, podemos dizer que a Black Friday brasileira está muito mais com a cara da original.

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Dicas para Black Friday [PARTE 2]

Como o cliente faz a pesquisa? 

Sem dúvida, os descontos representam o maior atrativo da Black Friday para os consumidores, mas este não é o único fator que deve ser considerado antes de fazer uma boa compra. 

O orientador financeiro Alessandro Azzoni, em matéria publicada no portal UOL, explica que, para conseguir uma oferta interessante, é fundamental fazer uma pesquisa de mercado e entender se o valor do produto desejado realmente sofreu a queda anunciada pela loja. 

“Em meados de outubro, muitas empresas aumentam os preços e, na chegada da Black Friday, reduzem novamente, causando uma falsa sensação de barateamento das mercadorias”, explica Alessandro. “Por isso, começar a acompanhar a evolução dos valores com antecedência, pelo menos um mês antes da data, é muito importante”, acrescenta. 

Todos os anos, o Procon elabora uma lista com sites que já foram reprovados por consumidores e, por isso, não são confiáveis para fazer compras. A instituição divulgou um ranking com mais de 400 empresas. 

Para aqueles que pretendem aproveitar descontos verdadeiros e evitar fraudes na internet, é importante ficar atento à lista. “Sem dúvida, esse é um recurso interessante, pois ajuda a evitar que o consumidor seja lesado”, comenta o orientador financeiro.  

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Agradecemos a leitura e até a próxima! 

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