O Arquétipo do Homem Comum é responsável por quantidades absurdas de vendas. Ele é o Arquétipo que vence os primeiros lugares em praticamente todos os setores da economia. 

Este é o Arquétipo que faz as músicas ficarem em primeiro lugar, filmes quebrarem recordes de bilheterias, séries da Netflix ultrapassarem todos os limites.

Ou seja, se você deseja que a sua marca e a sua loja seja vista por muitas pessoas. Consumida por uma quantidade enorme de clientes, então você tem que conhecer o Arquétipo do Homem Comum.

É isso que vou te apresentar hoje.

Vamos começar, fique confortável e aproveite a leitura! 

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Características do Arquétipo do Homem Comum

Também pode ser conhecido como “o cara comum” ou “the girl/boy next door”.

Seu principal objetivo é se inserir de forma efetiva na sociedade, ou seja, percebemos que esse arquétipo tem afinidade com rotina e não se importa em ser mais um dentre vários.

Não existem fórmulas mágicas de sucesso ou grandes promessas: a eficiência é alcançada de forma prática, factível, democrática e acessível.

O desejo de pertencimento é grande, e muitas marcas estão investindo nessas características para aumentar os níveis de humanização e engajamento. 

Um bom artifício para se transformar mais no “cara comum” é o trabalho com o marketing de influência. 

Entendendo o Cara Comum

Percebemos, nas propagandas da Havaianas, um padrão interessante dos personagens: mesmo com a presença de atores famosos, eles são representados como “pessoas comuns”, como eu e você, dando um passeio na praia ou se encontrando com os amigos.

A linguagem é acessível e desperta sentimentos de que o espectador facilmente poderia ser aquela pessoa vivendo aqueles impasses — solucionados pela marca.

Quando o arquétipo do Cara Comum está ativo em uma pessoa, ela usará roupas simples ou outros trajes comuns (mesmo que tenha bastante dinheiro), falará de um modo coloquial e detestará todo o tipo de elitismo. O objetivo dele é fazer parte do grupo e ser igual a todos.

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Qualidades do Cara Comum

No marketing: este arquétipo não aprecia artificialismos, tendendo a valorizar o nivelamento entre as pessoas, independente de classe social, religião ou cultura.

Por exemplo, em uma festa, pedir uma cerveja nacional em vez de um whisky importado; convidar o cliente para nadar ou jogar boliche em vez de lhe oferecer um jantar sofisticado; todas essas escolhas podem fornecer a indicação de que o arquétipo do Cara Comum é valorizado, apreciado e estimado.

Apesar de ser um arquétipo muito iluminado, seu lado negativo pode apresentar perigo para sua imagem quando o assunto é diferenciação. 

Afinal, já que somos iguais, o diferente deve ser condenado”, pensa o cara comum. Esta intolerância à diferenciação certamente vai influenciar no desejo de se sobrepor perante outras marcas do mesmo segmento.

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Vamos aos exemplos na prática?

Um personagem que ilustra muito bem este perfil é o Ross, de Friends. Estudioso, professor universitário, se mostra sempre tranquilo e fiel às coisas e às pessoas que acredita.

Suas ambições estão mais voltadas para o encontro da pessoa ideal para se casarem, conviver em harmonia e constituir uma família de propaganda de margarina.

Saindo do personagem e trazendo para a realidade, uma pessoa que construiu um grande legado com este arquétipo, foi o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio.

O clássico texto de uma pessoa comum, que viveu em um bairro comum, sindicalista, que lutava por direitos iguais, ambições benéficas para toda a sociedade e a linguagem absolutamente acessível, aproximando as pessoas com saudações específicas, usando termos como “companheiro”.

Como o Arquétipo do Cara Comum convence clientes

E trazendo para o nosso universo, que é o mundo das marcas, podemos destacar a Havaianas como marca tradicionalmente arquetípica da “pessoa comum”.

Já observou como as propagandas da Havaianas preferem retratar cenas do cotidiano de qualquer pessoa comum?

Cenas como estar em uma praia e passar um ambulante oferecendo produtos; ou ir à um shopping e se apaixonar por um produto numa vitrine são realidades e fazem parte do dia-a-dia de quem frequenta ou já frequentou praias ou shoppings.

Você ouvinte observou como essa conexão através da simplicidade pode ser construída desde pequenos detalhes da comunicação, como a forma de cumprimentar alguém, por exemplo, até grandes campanhas publicitárias?

Um erro muito comum em torno das marcas que não tem seu arquétipo bem definido está relacionado ao preço que propõem praticar.

Se a sua marca se propõe ser democrática e acessível para todos, tenha atenção redobrada com as margens de lucro inseridas nesses produtos ou serviços.

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E o Cara Comum mostrando toda sua força

Para o arquétipo cara comum, o desejo de pertencer a um grupo é o maior.

Então, investir nessa característica do cara comum irá aumentar o nível de engajamento e humanização da sua marca, entregando o melhor para o seu consumidor que se identifica com esse arquétipo.

O anseio do cara comum de pertencer a algum grupo, é o que trará consumidores fiéis para a sua marca, fazendo com que elas engajem com conteúdos produzidos e causas políticas e sociais.

Portanto, ao confortar a pessoa, que não há problema em ela ser como é, você terá o elo necessário para que o consumidor se torne seu “amigo” e fiel cliente, como dito acima.

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Agradeço a leitura e até a próxima!