Hoje eu trago mais um artigo recheado de ótimas dicas sobre o uso dos Arquétipos de Marcas. Mais do que isso, também quero mostrar como o arquétipo do Cuidador faz toda a diferença para o branding da sua loja.
Então, vamos nessa.
Sem demora, venha ver o que eu tenho a dizer sobre o Arquétipo do Cuidador.
Fique confortável e aproveite a leitura!
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Por que os arquétipos são importantes para o Branding?
Fale às pessoas sobre elas mesmas e elas o ouvirão por horas a fio.” – Dale Carnegie
No meio corporativo, o conceito junguiano de arquétipo foi adaptado e introduzido pelas pesquisadoras Margaret Mark e Carol Pearson (MARK & PEARSON, 2001) no livro The Hero and the Outlaw (“O Herói e o Fora-da-lei”).
Elas defendem que, ao evocar arquétipos ativamente, uma empresa consegue imprimir aos seus produtos significados profundos, gerando maior identificação e sinergia entre a marca e as pessoas.
Para guiar esse processo, Mark e Pearson enumeram doze arquétipos aplicáveis às marcas, dividindo-os em quatro grandes grupos para facilitar o processo de construção do brand equity.
Brand Equity
Brand equity é um termo do marketing referente ao valor agregado ou força de uma marca no mercado. Corresponde ao valor intangível de uma companhia e baseia-se na percepção dos consumidores.
O brand equity é um conjunto de ativos e passivos ligados a uma marca, seu nome e seu símbolo, que se somam ou se subtraem do valor proporcionado por um produto ou serviço para uma empresa.
Para que certos ativos e passivos determinem o brand equity, eles devem estar ligados ao nome e/ou símbolo da marca. Se o nome ou símbolo da marca for mudado, alguns ou todos os ativos poderão ser afetados, e mesmo perdidos.
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Arquétipos dos Cuidadores
Sempre dispostos a lutar por causas sociais, Os Cuidadores são “implementados” em marcas que desejam promover uma vida melhor para sua audiência, independentemente da forma como fazem isso.
- Medos: rejeição e sentimento de ingratidão.
- Desejos: ajudar os outros a terem uma vida melhor, proteger os outros.
- Palavras chave: ajuda e afeto
- Exemplos de marcas famosas: Dove, Volvo e Johnson & Johnson.
O cuidador se importa em oferecer soluções que melhorem a vida das pessoas. Com carinho e bondade, promete ajudar o próximo sem medir esforços, por isso, se afasta do egoísmo.
Principais características: carinho, afeto, proteção, generosidade.
Marcas com este arquétipo: Amazon, Nestlé
A jornada do Storytelling
O Storytelling de marcas através de 7 estágios.
Em seu livro As 7 tramas básicas, o jornalista Christopher Booker afirma que é possível usar um dos 7 modelos de storytelling para contar histórias de uma marca. São eles:
A jornada
Muito parecida com a jornada do herói, o conceito principal é o progresso.
O protagonista encontra muitos desafios em seu caminho, precisa enfrentá-los e vencê-los para no fim alcançar um estágio mais evoluído que seu estado anterior.
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Derrotando o monstro
Conhece a famosa história bíblica de Davi e Golias, onde o jovem e inexperiente Davi consegue matar sozinho o gigante Golias apenas acreditando que conseguiria?
A base da história é sempre essa, o protagonista encontra algo maior que ele mesmo e precisa vencer o medo e recorrer à força e a coragem para virar o jogo a seu favor.
O herói, no entanto, não é a marca, mas sim o consumidor. A marca se torna apenas uma ferramenta para derrotar o monstro.
Da pobreza à riqueza
Esse arquétipo funciona muito bem para contar histórias que surgiram do nada. Ou para contar a história dos próprios fundadores.
Renascimento
O herói é ameaçado por algo ou alguém muito maior que ele. O herói acaba caindo na armadilha e, ao que tudo indica, não terá saída. Porém, a redenção acontece após uma profunda transformação do herói.
Viagem e retorno
Ou da inocência à sabedoria. A história de Procurando Nemo é o exemplo mais perfeito desse modelo de história, onde o protagonista sai de seu estado de medo do desconhecido e se lança em uma aventura para encontrar seu filho perdido.
Tragédia
Esse é o único tipo de storytelling que precisa ser evitado, já que aciona uma das emoções que menos geram engajamento: a tristeza. As únicas exceções acontecem para histórias que tem como objetivo alertar para os perigos de uma determinada atitude, como dirigir embriagado ou fumar, por exemplo.
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Comédia
A mais difícil de ser executada em storytelling de marcas pois pode-se facilmente ir para o caminho da ridicularização. Porém, para aquelas que conseguem usar a comédia da forma certa, a fórmula é de sucesso absoluto.
Entendendo o arquétipo do Cuidador
Por mais que o nome faça referência a um sentimento romântico, o ponto principal desse arquétipo não necessariamente envolve o amor, mas sim a personalização.
A sensação que fica é que aquela marca se entrega tanto ao cliente ao ponto de despertar prazer.
A característica que envolve os produtos ou serviços, então, é o limite de produção. Uma quantidade menor de pessoas terão acesso àquele bem, o que desperta o sentimento de exclusividade.
Quando pensamos nessa categoria, praticamente ouvimos as frases ditas em propagandas de perfume, sempre com um toque de sensualidade, ousadia e intimidade.
E a ideia é justamente essa: criar propagandas e peças publicitárias capazes de conversar diretamente com o espectador, como se fossem feitas para cada pessoa em específico que está assistindo.
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Estou sempre trazendo dicas, notícias e novidades sobre o universo das marcas fortes.
Agradeço a leitura e até a próxima!