Nesta semana estamos tratando a fundo o tema da ESG, e nele, a inclusão é base central da pauta Social (o S do ESG). Cuidar da parte social da sua marca é a garantia de manter o crescimento como um todo.
Veja, é estimado que até 2025 mais de 65% dos consumidores comprem somente de lojas e empresas que tenham preocupação com a sociedade e o meio-ambiente.
Por isso, hoje eu vim te ensinar como tornar a sua loja mais inclusiva e como tornar essa pauta parte importante no dia a dia da sua marca.
Vamos começar!
Você sabe o que é Marketing Emocional no varejo? Vou explicar
Ambiente inclusivo para Mulheres
As mulheres ainda ganham 20,5% menos do que homens. (IBGE, 2018)
Mulheres negras ocupam menos de 1% dos cargos de liderança nas empresas. (IBGE, 2018)
Não é novidade que existe uma disparidade entre a mão de obra feminina e masculina e que a remuneração da mulher pode chegar a ser 20,5% menor do que a dos homens nos mesmos cargos. Esses são dados que refletem a realidade de todas as regiões do país.
Analisando os estudos desenvolvidos pelo IBGE em 2018, não podemos reduzir a importância de falar sobre o assunto.
Isso porque, a força de trabalho feminino, mesmo ocupando 60% da mão de obra do setor de varejo, por exemplo, ainda é descredibilizada no mercado de trabalho.
Dito isto, para minimizar e reduzir a diferença entre homens e mulheres no mercado de trabalho, algumas empresas estão investindo em contratações anônimas, onde no ato das candidaturas, os possíveis pretendentes não revelem o seu gênero.
Uma maneira disso acontecer é a realização de entrevistas online.
Ações como esta contribuem para um ambiente inclusivo dentro das empresas, assim como levam a mulher para um lugar de autoestima e autonomia.
Além disso, aumentar a possibilidade de mulheres estarem cada vez mais inseridas em cargos de liderança dentro de organizações contribuem com a luta pela igualdade de gênero.
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Para PCD
Existem diferentes níveis de mobilidade, e as escadas costumam ser impróprias para a grande maioria.
Considere substituir elas por rampas, que são ideais tanto para cadeirantes quanto para idosos e pessoas com mobilidade limitada. Mas não deixe de aplicar uma lixa que aumente a aderência dos calçados e especialmente corrimãos firmes.
É importante observar o nível de inclinação das rampas, quando o segundo piso fica muito alto, o ideal é investir em um elevador preparado para atender cadeirantes.
Em relação a orientação espacial e deslocamento, deve-se cogitar a forma que os produtos e móveis estão posicionados, e de que modo o consumidor vai se deslocar dentro do ambiente.
Na comunicação, é preciso cogitar o acesso a PcD’s assim como idosos e crianças, para solucionar esse problema existem equipamentos de tecnologia assistida, por exemplo.
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Abandono de estereótipos
Quando se fala em atender às necessidades do cliente, a indústria da moda é uma das vertentes do varejo que precisa superar esse desafio, afinal, não é de hoje que o setor recebe muitas críticas por construir padrões de beleza, muitas vezes, inalcançáveis.
De acordo com o CEO da Bonobos, Micky On Viral, para essa indústria se transformar realmente, é preciso começar pela reformulação da cultura das empresas. Se não houver a alteração do mindset de quem faz a moda acontecer, ela nunca será verdadeiramente inclusiva.
Para Alexandra Waldman, Co-fundadora e Diretora Criativa da Universal Standard, insistir nos estereótipos é nocivo tanto para os clientes como para a própria marca.
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Palavras finais
Os consumidores são prejudicados porque não encontram roupas que se ajustem bem ao seu corpo, mas a empresa também deixa de lucrar. Segundo Alexandra, 150 milhões de mulheres nos EUA usam roupas maiores que o tamanho 14 e, infelizmente, muitas marcas não produzem peças para esse público.
E essas foram as minhas dicas para você tornar a sua marca, e o seu varejo, mais inclusivos.
Claro que a pauta não termina aí.
Sempre é preciso reforçar cada vez mais as estratégias para tornar assim a sua loja muito mais moderna.
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Agradeço a leitura e até a próxima!