Quem é do varejo está acostumado a viver em uma verdadeira guerra de más notícias, não é mesmo? Pense bem, nos últimos 10 anos, você ouviu:
- que o varejo iria acabar
- que o e-commerce iria atropelar as lojas
- que os clientes não gostam mais de lojas físicas
- que a crise iria derrubar o varejo de vez
E sim, eu sei bem, algumas dessas frases podem até fazer um certo sentido, dentro deste ou daquele contexto, afinal de contas. O mundo real bateu forte no varejo. Lojas fecharam, a crise chegou e o e-commerce realmente cresce a cada dia.
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Mas, está muito enganado quem pensa que o varejo acabou.
O Varejo está entre um dos mercados mais sólidos e antigos do mundo.
Ele está longe de acabar, mas vai se transformar. Isso sem dúvidas.
Por isso, hoje eu trago 10 dados e algumas dicas que mostram por que o varejo pode se animar neste 2º semestre e nos próximos anos.
Vem comigo!
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Consolidação nas lojas de vestuário
O resultado das vendas do comércio varejista brasileiro – que trouxe um avanço de 0,9% em abril na comparação com março – é muito positivo para o momento.
A recuperação mais consistente está nas lojas de vestuário, tecidos e calçados, que, em março cresceram 81% em relação ao ano passado e agora tiveram nova alta de 34%.
A melhora do setor varejista se dá por 4 elementos: queda no número de desempregados, crescimento do crédito, saque emergencial do FGTS e a antecipação do 13º salário.
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Tem mais para te dizer
PIB: mercado estima crescimento de 1,2% no primeiro trimestre: De 45 instituições consultadas, 33 estimam um aumento acima de 1% nos primeiros três meses do ano; dados serão divulgados na quinta pelo IBGE
Banco Central vê projeção do mercado para o PIB no ano chegar próximo de 2%: Roberto Campos Neto, presidente do BC, sinalizou ao Planalto que analistas do mercado financeiro caminham para rever suas previsões de crescimento do PIB no ano.
O crescimento das vendas é projetado em 9,3% em agosto deste ano, em relação ao mesmo mês de 2021. Previsão de alta pelo 3º mês consecutivo. A variação nominal, sem descontar a inflação, é indicada pelo IAV (Índice Antecedente de Vendas).
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E o que diz o IDV?
As empresas associadas ao Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) estimam variação positiva de 0,2% em janeiro, queda de 0,3% em fevereiro e aumento de 11,4% em março, na comparação com os mesmos meses do ano anterior.
É o que mostram as projeções do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo), elaborado com base nas projeções feitas pelas empresas associadas do Instituto e apurado pela EY.
Em dezembro de 2021, o IAV-IDV fechou em queda de 5,8%, em comparação com dezembro de 2020.
Os principais fatores macroeconômicos que poderão ajudar a impulsionar o varejo neste ano são o aumento da renda, a diminuição do desemprego e a redução nas taxas de juros.
O aumento da confiança do consumidor e o avanço da vacinação contra a covid-19 também deverão contribuir no crescimento das vendas.
Por meio desta pesquisa mensal, os varejistas possuem dados sobre as projeções de vendas para os próximos meses que os ajudam a balizar os seus investimentos, ações de marketing, operações logísticas, entre outros, pois o IAV-IDV consegue antecipar, nos três meses seguintes, a tendência dos indicadores da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), do IBGE.
Prontinho.
São notícias milagrosas? Longe disso.
Mas é sempre bom afastarmos com dados sólidos as previsões alarmantes das pessoas que desejam o “fim do varejo”.
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Agradeço a leitura e até a próxima!