Os jovens da geração Z estão impactando o mercado de trabalho, inclusive no que se refere ao design dos escritórios.
Leia o artigo e compreenda como o fenômeno geracional influencia a arquitetura das organizações.
Fazem parte da geração Z, de acordo com as definições sociológicas, os jovens que nasceram a partir de 1995.
Boa parte desse grupo já está frequentando ou terminando a faculdade, bem como já está inserida no mercado de trabalho.
Também é fato que a nova geração de trabalhadores tem características bem próprias e que isso tem influenciado a forma como as empresas organizam as suas estruturas, inclusive o design de escritórios.
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O que compõe a Geração Z e por que ela impacta tanto o Design?
Os jovens da geração Z nasceram entre 1995 e 2010 e são nativos digitais — aprenderam a usar celulares e computadores antes mesmo de aprender a ler.
Como aponta o relatório “True Gen: Generation Z and its implications for companies”, produzido pela McKinsey & Company, em 2019, esse contexto favoreceu o surgimento de uma geração hiper cognitiva, “muito confortável com colecionar e fazer referências cruzadas de diversas fontes de informação, integrando experiências virtuais e offline.”
E por que as marcas devem “ficar de olho” nesses jovens? Segundo estimativas da empresa de tecnologia e dados do mercado financeiro Bloomberg, a true gen (geração verdadeira) já representa 32% da população mundial, ultrapassando os millennials, que representavam 31,5% em 2019. Viu só?
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De acordo com o mesmo relatório da McKinsey & Company, essas são algumas características da geração Z que as marcas precisam ficar atentas:
Busca por verdade: também conhecidos como truegen, esses jovens acreditam no poder do diálogo para solucionar conflitos e se mobilizam por uma série de causas, assim como os millennials.
A diferença é que eles são pouco idealistas e buscam sempre por honestidade, tanto por parte das marcas quanto em relação às autoridades.
“Sem essa” de rótulos: a geração Z valoriza a expressão individual, não se definindo por meio de um único estereótipo.
Eles desejam experimentar diferentes maneiras de ser eles mesmos e são considerados “nômades de identidade”.
Inclusão: a tecnologia possibilita que esses jovens convivam com diferentes comunidades e causas.
E eles valorizam essas ferramentas, porque permitem a interação entre pessoas de diferentes realidades econômicas e sociais.
Pragmatismo: a geração Z cresceu em meio a uma série de crises econômicas, como a de 2009, por isso, valoriza a economia financeira e a estabilidade no trabalho.
Acessando múltiplas fontes de informação, ela analisa diversos cenários antes de tomar decisões.
Consumo ético e responsável: a geração Z busca marcas que apoiam suas causas, como a sustentabilidade, e ajam efetivamente por elas.
Segundo o relatório global “Culture Next Trends Report”, publicado pelo Spotify, em 2020, 91% desses jovens acreditam que as marcas devem agregar valor genuíno à sociedade e não apenas vender produtos.
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Nostalgia Ampliada
Como regra geral, cada geração romantiza os designs amados por uma geração mais jovem de duas décadas antes.
Isso geralmente está ligado à nostalgia da infância. Somos atraídos pelo design que apresenta estilos que nos cercam em nossa juventude.
A Geração Z quebrou as regras, adotando uma abordagem mista ao estilo nostálgico.
Eles são particularmente atraídos por designs influenciados pelos anos 90 e início dos anos 2000, que representam uma era pré-social tingida de rosa.
Eles também tendem a misturar uma ampla gama de influências vintage e retrô de várias décadas. Isso provavelmente se deve ao fato da Geração Z ter acesso a uma ampla gama de influências nostálgicas na internet, re
Esse grupo usa muito os termos “melhor”, “barato” ou “como fazer” em suas pesquisas.
Um estudo da Fractal aponta que 56% da Gen Z costuma iniciar suas pesquisas com a palavra “melhor”, como quando querem saber quais os melhores restaurantes da cidade”, o que mostra um interesse por recomendações ou sugestões para a melhor experiência possível.
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O que mais é preciso entender?
Esta é a primeira geração que pouco foi influenciada por oscilações brutais da economia.
Cresceu com a segurança de preservar o valor monetário acumulado por suas famílias e com certa garantia de estudo e segurança.
Também cresceu com diversos incentivos proporcionados pelos governos federais, o que elimina determinados medos e muda a trajetória de vida das sociedades.
Enfim, o que gerações anteriores sequer puderam sonhar com isso, a Geração Z viveu intensamente.
Já imaginou como funciona a mente desta geração, forjada por embates ideológicos e sociais, muito diferente dos desafios enfrentados pelas gerações anteriores?
Pois é, certamente os ideais dessa galera são completamente diferentes do que se via em outras épocas
Eles nasceram em meados da década de 1990 e são considerados geração Z até o início da década de 2010.
A baixa preocupação econômica liberou tempo para preocupações sociais, estas totalmente ligadas a movimentos de melhoria na qualidade de vida da sociedade e de pequenos grupos.
Por isso, a Geração Z é a geração mais diversificada até hoje e, por sua natureza, desafia os estereótipos, odeia rótulos e tem uma noção mais fluida de identidade.
E essas foram as minhas dicas sobre a geração Z.
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Agradeço a leitura e até a próxima!