Arquétipo do Rebelde e do Fora-da-Lei entenda a força de quebrar as regras (2)

Arquétipo do Rebelde e do Fora-da-Lei: entenda a força de quebrar as regras

Arquétipo do Rebelde, Arquétipo do Vilão e Arquétipo do Fora-da-Lei, como eles podem ajudar nas vendas da sua marca? É sobre isso que eu quero conversar com você hoje.

Vou apresentar como funciona o Arquétipo do Rebelde e quais são os passos para que você faça uso dele.

Tem mais, também vou mostrar as diferenças entre o Rebelde, o Fora-da-Lei e o Vilão.

Então, vamos lá. Fique confortável e aproveite a leitura!

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Como é o Arquétipo do Rebelde

É um tipo especial de herói; é o personagem que faz as coisas certas, mas por métodos nada legais.

Sabe-se que, geralmente, os heróis preferem que seus inimigos paguem por seus crimes na prisão, mas o anti-herói não crê na justiça dos homens e acha mais prático eliminar do planeta (ou pelo menos dar uma lição).

É o arquétipo que mais as pessoas se identificam porque o anti-herói é movido por sentimentos inferiores, como raiva, egoísmo e desprezo pelas normas da sociedade; sua ironia e senso de humor revelam uma criatura inteligente, mas mal vista da turma.

Sua personalidade pode, por vezes, confundir-se com a do vilão (e dependendo do nível de anti-heroísmo, pode tornar-se um vilão mesmo), mas quase sempre, o anti-herói ainda preserva bons sentimentos.

Justiceiros e Fora-da-Lei: arquétipos gêmeos

É o Justiceiro da Marvel, a Mulher-Gato da DC e, no nosso MV, é a Christina Monroe de Cruel Intentions, a Martha de Marcas da Vida e o Nilo Rodrigues de Anti-Herói, próxima série da WebTV.

Os anti-heróis estão fazendo muito sucesso atualmente, mas esse arquétipo vem de uma tradição que se estende desde a Grécia antiga com personagens como Ulisses da Odisséia ou Dom Quixote.

Sempre houve uma certa admiração por anti-heróis porque eles deixam seus defeitos os privarem de se encaixarem no modelo tradicional de um herói.

A televisão hollywoodiana antigamente queria apenas protagonistas convencionais para contarem suas histórias.

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Vilões e Foras-da-Lei não são a mesma coisa

Porém, a chegada da sua era de ouro e o avanço dos serviços de streaming mudaram o modo como as pessoas pensam sobre heróis e queriam personagens que quebrassem esse molde. “Joker”, o filme solo de um dos maiores vilões da DC, foi lançado recentemente e recebeu muita atenção por ser uma produção diferente dos vários longas de heróis que assistimos durante todos esses anos.

Ele também pode ser reconhecido enquanto rebelde, inquieto e pronto para quebrar barreiras do cotidiano.

A sensação de incômodo em relação à sociedade, processos enraizados e burocracia faz com que o fora da lei seja capaz de revolucionar o que está ao seu alcance.

Esse “espírito de bad boy” permite que as marcas envolvidas nesse arquétipo sejam vistas como fora do seu tempo, disruptivas e inovadoras.

Marcas que fazem uso do arquétipo do Rebelde

Um exemplo mais óbvio de marca fora da lei é a Harley Davidson, mas hoje vamos dar destaque para a Apple, gigante da tecnologia que teve como um dos grandes idealizadores Steve Jobs.

Em 1976, o mundo ainda não havia sentido nem um pouco do gostinho da transformação digital. Muito pelo contrário — as tecnologias da época ainda eram pouco funcionais e seguiam por um rumo óbvio, muitas vezes conservador.

A Apple foi uma das empresas responsáveis por transformar a forma em que o mundo via aparelhos eletrônicos como o computador pessoal, eliminando barreiras e abrindo espaço para um mercado que revolucionou a sociedade.

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A força de quebrar as regras: apelos do Arquétipo do Fora-da-Lei

Nas redes sociais da marca, vemos um feed com conteúdos que fogem do óbvio.

Você não verá uma série de iPhones ou computadores, mas sim conteúdos com um ar selvagem, aventureiro e totalmente fora da curva.

O arquétipo rebelde é aquele modelo de personalidade que se sente incomodado quando se fala em sociedade, burocracia e processos enraizados, o que faz com que ele mude tudo o que está ao seu alcance.

O que pode ser encontrado facilmente na década de 60.

Ele se assemelha ao espírito do “bad boy”, muito conhecido por todos, e faz com que que se associe ao arquétipo rebelde, seja visto como inovador ou fora do tempo.

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Bad Boy e Fora-da-lei: arquétipos poderosos

Seu principal desejo é conseguir sua vingança ou revolução, destruindo o que não funciona, de acordo com ele mesmo, e usando de seu lado sombrio e criminal para isso.

Portanto, o seu maior medo é não ter poder suficiente para isso, ou ser apenas um cara comum.

Arquétipo do Rebelde e do Fora-da-Lei entenda a força de quebrar as regras (2)

Porém, dentro do rebelde, tem o lado positivo e o negativo

Positivo: são fiéis aos seus próprios valores, os mais profundos e verdadeiros. São admirados.

Negativo: não seguem os valores, e são movidos pela raiva, estando sempre prontos para sacrificar outras pessoas a fim de conseguir o que deseja. São temidos

O arquétipo rebelde, no seu lado positivo e negativo, pode ser visto respectivamente em personagens como: Robin Hood e o Coringa.

O Arquétipo do Rebelde nos convida a observar o mundo de uma nova maneira, a mudar de paradigma, e com isso ampliar nossa percepção.

Dessa nova perspectiva sobre a vida, nasce a necessidade imperiosa de nos voltarmos contra as crenças dominantes estabelecidas pelo sistema vigente, contra o status quo (estado atual das coisas).

É preciso entender que rebeldia não é revolução

A revolução, no entendimento humano, consiste na ação violenta, do uso de força bruta contra algo a que se opõe. Já a rebeldia se caracteriza pela não-obediência, pela resistência pacífica.

A principal força da rebeldia está na não-ação. A não-ação (ou Wu Wei) é um conceito do taoísmo.

Trata-se de um princípio que diz que a melhor maneira de enfrentar uma situação, especialmente se for conflituosa, é não forçar. Não colocar pressão e, sim, deixar que tudo flua.

Gostou da publicação de hoje? Então, continue acompanhando as postagens.

Estou escrevendo sobre todos os arquétipos de marca, trazendo conteúdos quase diários com informações relevantes para você.

Agradeço a leitura e até a próxima! 

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