Eu já falei aqui sobre o Bid Data, explicando como as informações coletadas dos clientes são capazes de mudar o jogo para o varejo. Entretanto, este é um assunto tão importante (e tão pedido) que resolvi trazer mais um artigo sobre o tema.
Meu objetivo hoje é fazer um apanhado geral sobre o Big Data e mostrar para você como essa tendência é capaz de remodelar completamente as estratégias do varejo.
Devolvendo para as lojas o fluxo de clientes que elas tanto merecem. E tornando o varejo e o E-commerce aliados na busca por produtos e serviços cada vez melhores.
Vem ver de perto o que podemos falar sobre big data.
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O que é Big Data?
Basicamente, é um enorme e complexo volume de dados que são armazenados e processados por diferentes tipos de fontes.
Dessa forma, é possível coletá-los e avaliá-los para diversos fins, sendo o principal deles o cruzamento para obter insights rápidos e valiosos. Essas metodologias têm ganhado cada vez mais relevância para os negócios digitais, omo o varejo.
Não é algo novo, que tenha surgido junto com as últimas tecnologias, mas, agora, a sociedade produz muito mais informações que antes por meio dos dispositivos móveis, por exemplo.
Por isso, a essência do Big Data é gerar valor para as empresas mediante sua velocidade para informar sobre qualquer assunto, como a satisfação dos consumidores nas mídias sociais.
Desse modo, o conjunto de ferramentas que administra todos esses dados é definido como Big Data. Elas são capazes de coletar, organizar, refinar e interpretar informações para torná-las estratégicas para os negócios.
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As vantagens do Big Data e por onde começar na implementação
O Big Data pode ser empregado em várias rotinas de um negócio.
No entanto, para que seu uso seja aprimorado, é necessário ter não só o conhecimento sobre a tecnologia, mas, também, identificar quais são os pontos da empresa que serão impactados com a sua implementação.
Com esse conhecimento, será possível realizar um direcionamento mais eficiente de recursos e aumentar o retorno do investimento nessas soluções de análise de dados.
Outro aspecto importante é implantar uma cultura Data Driven (guiada por dados).
Assim, a empresa deve atuar para que todos os seus profissionais entendam a importância dos dados na definição de estratégias e possam trabalhar com base nisso.
Depois de decidir em quais ambientes as soluções de Big Data serão implementadas e estabelecer uma nova rotina interna voltada para o valor dos dados, o gestor também deve saber escolher qual tipo de solução será implementada no ambiente corporativo.
Devem ser avaliados fatores que vão do desempenho da ferramenta ao suporte prestado pelo desenvolvedor do produto.
Agora, sua organização está pronta para aproveitar as vantagens de utilizar o Big Data.
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Big Data e suas utilizações múltiplas
As soluções em Big Data para o varejo e a indústria de bens de consumo têm sido usadas, principalmente, na compreensão plena do cliente. Uma ferramenta de mineração em redes sociais permite, por exemplo, entender que reação seu target teve no primeiro contato com uma ação de marketing digital lançada na web — e em tempo real.
Esse simples discernimento já possibilita a um supermercado, rede de lojas ou mesmo uma grande montadora automotiva, adequar a ação em caso de rejeição ou complementá-la, caso seu cliente apresente novas necessidades.
Ter subsídio para o desenvolvimento de novos produtos é outra função fundamental da Ciência de Dados. Ela transforma dados brutos em indicativos do que seu consumidor precisa (de fato), garantindo maior personalização, potencial de fidelização e aumento da base de clientes.
Os algoritmos são usados pela Análise Preditiva para jogar luz onde a concorrência só enxerga escuridão.
Por fim, Big Data no setor de bens de consumo e no varejo é útil também para otimizar os processos internos, provendo inteligência operacional ao seu negócio.
Esses recursos computacionais podem, em segundos, calcular o tempo médio de permanência de cada item no estoque ou as perdas financeiras ocorridas em função de um planejamento de rotas equivocado na entrega de produtos.
É a provisão de uma visão analítica para que a empresa ganhe agilidade e possa mudar seus rumos ao sabor das transformações do mercado.
O mundo moderno não permite tempo de adaptação.
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Varejo e Big Data: uma combinação que vem para trazer o varejo novamente ao topo
Em muitas ocasiões, eventos, webinars, comunidades e etc., que estive nos últimos 2 anos todos eram unânimes em afirmar que o “real” valor dos dados para o Varejo era o quanto de Insights podíamos extrair dos bilhões de dados gerados nas transações mais comuns do mercado Varejista, físico, on-line, B2C, porta a porta e o que mais houvesse disponível.
Muitos desafios, dores e conquistas eram discutidas em cima deste importante tema.
Inclusive sempre a questão pautada era “de que adianta eu ter uma montanha de dados em meu Big Data se não sei como explorar e retirar corretamente os insights dele?”.
Levando muito para o lado do dilema entre TI e Negócio, onde o primeiro brigava por otimizar custos de Operação – uma vez que não é nada barato desenvolver e sustentar um ambiente Big Data – e o segundo afirmando sempre que o diferencial competitivo da empresa era justamente ter um Big Data para extrair informações de valor e melhorar resultados.
Porém na maioria das vezes nenhum dos lados estava certo em suas defesas, pois declinavam o principal indicador que mostra se estamos no caminho certo ou não, que é o ROI (Return over Investiment).
Sei que não é nada fácil desenvolver uma medida que consiga mostrar o balanceamento entre os gastos/investimentos no ambiente de Big Data & Analytics, com os resultados que o negócio está conseguindo obter com isso ao longo do tempo.
Determinar a causa de falhas, problemas e defeitos em tempo real
Vamos utilizar aqui alguns exemplos do dia a dia.
No ensino, um acompanhamento orientado por dados permite a identificação de alunos em risco e assegurar a progressão individual de cada um.
Também permite a implementação de um sistema que ofereça uma melhor avaliação e apoio aos professores e diretores.
Na saúde, todo o registro de pacientes, planos de tratamento, informações sobre prescrições e muitas outras características necessitam da eficácia com que as informações são transmitidas.
A possibilidade de gerir essa imensa quantidade de dados de maneira organizada e rápida é o que garante insights para a melhoria do tratamento.
No varejo, a coleta de dados permite saber como trabalhar com o público, visando até mesmo novas atitudes e movimentações do mesmo.
O big data também possibilita a coleta de dados sobre cada cliente, aproximando a relação e, como já sabemos, a relação com o cliente é o que mantém a vida da empresa.
Também é possível observar sua utilização em aplicativos que mostram determinado local em tempo real, como o caso do Google Earth.
Ou até mesmo em aplicativos que mostram quais são os melhores caminhos para fugir de congestionamentos.
Espero que o artigo de hoje tenha lhe mostrado a importância das estratégias de Big Data para o varejo.
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Agradeço a leitura e até a próxima!