Supermercados são um sucesso: aprenda com eles

Soluções desenvolvidas em 2015 encontraram este ano o seu teste definitivo e adivinhe: foram extremamente bem-sucedidas. Hoje nós vamos avaliar quais são os elementos que fizeram dos aplicativos de supermercados um sucesso entre os consumidores estrangeiros (e também aqui no Brasil).

Também queremos mostrar como o consumidor mudou seu comportamento dentro dos supermercados. Se nos primeiros meses do ano o clima era de desespero e compras compulsórias (para não dizer, predatórias) esse consumidor hoje já gasta com muito mais consciência.

Todos esses fatores desenham um panorama de como atua o consumidor brasileiro e o que os lojistas, varejistas, atacadistas e donos de supermercados em geral, podem fazer para conquistar o público. E como os supermercados transformaram esse cenário.

Então, fique confortável e aproveite a leitura!

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O começo da pandemia: como os aplicativos de entregas foram postos à prova

Algumas das soluções que estão instaladas nos smartphones hoje foram desenvolvidas em 2015.

Vamos usar como exemplo um aplicativo desenvolvido por uma grande rede de supermercados: Sua principal função era proporcionar aos usuários avisos sobre novos produtos frescos ou a opção de reabastecimento rápido de itens simples: leites, etc.

Contudo, em março deste ano, quando a Pandemia foi oficialmente decretada, os supermercados tiveram que encaram um consumidor que buscava freneticamente por muitos produtos: sobretudo os itens de higiene pessoal.

Essa explosão nas compras foi tal que muitos aplicativos travaram e redes de supermercados ficaram desabastecidas de produtos como: papel higiênicos, lenços umedecidos, sabonetes, etc.

O que fazer?

A solução foi entrar na campanha de informação consciente

Se os clientes estavam comprando mais do que deviam (e mais do que o mercado podia absorver) então a resposta foi desenvolver programas de conscientização. As redes de supermercados impuseram limites de compras, mas garantiram aos seus consumidores de que continuariam abertas e abastecidas.

Lembre-se, estamos falando dos primeiros dias da pandemia, quando poucas pessoas sabiam o que estaria aberto e o que estaria fechado. Nesse cenário, foram os supermercados e demais empresas de elementos essenciais que tiraram da cabeça do consumidor o cenário de apocalipse.

Mas, pedir para o consumidor comprar menos?

Com a diminuição nas compras as redes de supermercados foram capazes de atenderem aos seus clientes. Seus aplicativos também tiveram um fôlego e receberam atualizações. No novo cenário o cliente ficou mais informado, mais seguro e com melhores recursos, podendo comprar sem sair de casa.

Essa junção de fatores garantiu aos supermercados segurança das suas operações, pois evitava assim o acúmulo de pessoas nos corredores. Diminuindo o fluxo também foi possível diminuir o número de funcionários.

Trouxe mais segurança para todos, sem perder o balanço no fluxo de caixa. Essa estratégia obteve tanto sucesso que o modelo se repetiu por diversos países. Mesmo aqueles onde o comportamento do consumidor pareceu mais afoito ou predatório.

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Estratégias de adaptação com olho nas recomendações

São forças conjuntas: não podemos falar que apenas os aplicativos de entrega e os desenvolvidos pelos supermercados foram responsáveis pela mudança dos consumidores. Do mesmo modo que não podemos dizer que foram apenas as proibições nas compras ou a comunicação exposta nas lojas.

Foram todos esses fatores que trouxeram maior segurança aos clientes. Tudo isso somado com a atenção viva às recomendações dos órgãos oficiais. Se no começo da pandemia as máscaras eram indicadas somente aos profissionais, depois elas viraram obrigação de todos.

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Quais são as estratégias dos supermercados e das empresas essenciais para a pós-pandemia

As pesquisas mostram que os consumidores estão voltando a um normal de consumo. Muitas famílias após os sustos dos primeiros meses (e as compras exacerbadas) hoje compram até menos do que a média do ano passado.

Isso faz com que os mercados sofram um choque reverso, já que da alta demanda a tendência cai subitamente para uma busca mínima. Entretanto, há também mais estratégias sendo colocadas em prática.

A principal delas consiste em diminuir o atrito entre o comprador e a compra. Esse ponto nós já frisamos em outro artigo, mas vamos falar mais um pouco agora.

Diminuir o atrito fala sobre garantir que seu cliente possa adquirir o produto desejado com a menor interferência possível. Onde cada etapa da comunicação e cada interferência dos seus colaboradores exista apenas para facilitar a entrega do produto.

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Quais são os números para a pós-quarentena

Vamos apresentar um gráfico desenvolvido pela equipe do Newtrade, que mostra um panorama do comportamento do consumidor nos últimos meses. Lembrando que nos números atualizados já são consideradas estratégias de retenção de clientes:

Tipo de gasto 02 a 08/03 (pré-pandemia) 16/03 a 22/03 (primeira semana de quarentena) 29/06 a 05/07
Mercado 55,75% 60,34% 56,47%
Farmácia 24,20% 27,72% 20,80%
Compras 52,48% 48,69% 49,12%
App de comida 10,52% 12,94% 15,41%
App de transporte 23,64% 17,45% 12,22%
Viagens 8,38% 6,55% 4,49%
Cuidados pessoais 13,79% 9,39% 8,62%
Lazer 10% 6,59% 6,20%

(fonte: Newtrade.com.br)

 

Perceba, então, que os números dos períodos de flexibilização e pós-quarentena estão virtualmente iguais aos números antes da pandemia, principalmente nos produtos de necessidades básicas.  As diferenças marcantes ficam para o lazer e claro as viagens.

Esses números nos mostram que há muito o observar com atenção. Quem sabe sejam os primeiros sinais de uma retomada.

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Vamos conversar

Por fim, como eu sempre gosto de terminar, quero lembrar para você que isso não é um monólogo e todo este blog é na verdade um primeiro passo para que possamos conversar mais.

Adoraria saber a sua opinião sobre este e muitos outros assuntos. Afinal de contas, estamos enfrentando diversos desafios em comum e sei que você também busca compreender quais são as próximas tendências.

Sendo assim, entre em contato comigo e vamos marcar uma reunião.

Agradeço a sua leitura e até a próxima publicação.

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