Doutorandos da Universidade de Princeton haviam determinado que o Facebook acabaria em 2020. No mesmo ano matemáticos da grande empresa transformaram a publicação em chacota e garantiram que não seria o fim do Facebook.
Agora nós estamos aqui, no segundo mês do tal ano fatídico e a verdade é que os números apontam uma improvável falência da rede social. Apenas algo de proporções catastróficas – e aí nós podemos incluir a queda de um meteoro – tiraria o Facebook do ar.
Brincadeiras à parte, hoje nós queremos analisar quais são os números reais do Facebook para os varejistas e se a rede social continua sendo uma peça fundamental nas estratégias, ou se é chegado o momento de investir apenas em outras redes, como o Instagram.
Então, vamos lá? Boa leitura!
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Como começou a história de que o Facebook iria acabar?
John Cannarella e Joshua Spechler, doutorandos da prestigiada Universidade de Princeton, publicaram um artigo (estudo) falando sobre o Facebook. Na opinião deles o Facebook perderia mais de 80% dos usuários em 2017 e encontraria o fim em 2020, de acordo com pesquisas feitas pelo Google e números de buscas com o nome Facebook
Já sabemos que isso não aconteceu. Hoje a rede social conta com mais de 133 milhões de usuários, apenas no Brasil. Cerca de 2,13 bilhões espalhados pelo mundo. Apesar do Facebook não ser mais a principal rede social (já que muitos usuários se dividem entre ele e o Instagram), está longe de acabar.
Mas, por qual razão, dois doutorandos – que hoje já são doutores – criaram essa teoria tão absurda? Bem, uma falta de interpretação correta dos números. A maior confusão foi gerada graças a transposição das experiências Orkut e MySpace para o Facebook.
Os dois profissionais fizeram uma “transposição” do que aconteceu com o Orkut e com o MySpace, adaptando os dados e analisando quanto tempo levaria para a rede social encontrar o seu destino final.
Com todos os números e dados em mãos eles foram taxativos, o Facebook iria acabar em 2020
Mas, então, por qual razão o Facebook não acabou?
É evidente que nós poderíamos escrever um livro inteiro sobre o assunto. Verdade seja dita, seria uma leitura prazerosa e extremamente interessante. Mas, o Facebook não acabou, pois as experiências das outras redes sociais não se aplicavam.
Para começar, houve um aumento significativo na tecnologia dos telefones móveis. Recursos que não estavam presentes de maneira tão massificada nos períodos do MySpace e do Orkut. As pessoas precisavam acessar essas redes em casa. Já o Facebook é acessado por mobile.
Além dessa mudança drástica no panorama social, com a facilitação e o desenvolvimento de tantos aparelhos chamados Smartphones – que, justiça seja feita, não é mérito somente do Facebook. Os responsáveis pela empresa também souberem implementar e crescer ao longo dos anos.
Você se lembra como era o Facebook em 2008?
Alguém que acessasse o Facebook de 2008 – ou 2010 – ficaria perdido. A rede social implementou diversas soluções, tanto visuais – de design – quanto estruturais. Agora os algoritmos estão muito melhores e a inteligência artificial associada com algumas funções é praticamente incomparável com que existia antes.
Tudo isso para dizer que a rede cresceu. Mais do que apenas mudar de “rosto” e acompanhar “tendências.” O Facebook chamou para si a responsabilidade de liderar o mercado e tornou-se uma das redes mais complexas.
Tão complexa que ele é causa de discórdias no mundo todo. No mesmo lugar em que empresários e empreendedores constroem fortunas, hackers e usuários mal intencionados moldam resultados de eleições.
Fazendo do Facebook uma indiscutível máquina de comunicação.
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Mas, agora vamos falar sobre o nosso setor, o varejo, o Facebook ainda é para nós?
Aqui teremos que dar uma resposta sincera sobre o tema. Toda rede social é ótima para o varejo, e toda rede social não é ótima para o varejo. Tudo depende de quem utilizar e quais serão as estratégias adotadas.
É como está escrito no item anterior. O Facebook é uma verdadeira máquina de construir fortunas, mas ele é isso. Uma máquina. Uma ferramenta.
Nas mãos de uma equipe competente e com ótimas estratégias, ele poderá trazer resultados sólidos.
Aqui vai uma regra principal ao lidar com redes sociais: paciência nos resultados.
Pois, sabemos que muitas empresas ganham seguidores na velocidade da luz, mas construir a sua marca e ganhar o prestígio dentro do mercado requer tempo. Ou seja, ao adotar uma estratégia, seja para o Facebook, para o Instagram ou para qualquer rede social, tenha paciência, sempre.
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Aqui fica uma promessa, eu vou escrever um artigo inteiro sobre esse assunto. Mostrando truques e segredos de como elaborar uma rede social realmente eficiente para a sua loja. Pode ser o Instagram, ou então o Facebook.
De todo modo, o relatório da Secom diz que, apesar da transição para o Insta, o Facebook ainda é a rede social mais acessada do Brasil. Quase 83% dos usuários de Internet entram no Facebook diariamente.
Esse é um número interessantíssimo.
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Dois profissionais excelentes cometeram o erro de falar que o Facebook iria acabar, não caia no mesmo erro
Dois doutorandos, repletos de informações e com alto poder de pesquisa: esses dois profissionais cometeram um erro até bobo e acabaram virando piada – ao menos por algum tempo.
Perceba que tomar boas decisões ou conseguir prever o mercado não se trata apenas de ter informações de qualidade. Se trata de conseguir interpretar essas informações.
Sendo assim, busque sempre publicações de confiança e, na dúvida, aprenda cada vez mais. Apenas desse modo o seu varejo continuará crescendo e o erro cometido por dois especialistas de Princeton não irá se repetir.
Quer saber mais sobre varejo? Escalar, formatar, transformar, criar ou apenas trocar experiências? Entre em contato conosco. Nós vivemos o varejo diariamente e para nós será um prazer marcar uma reunião com você.
Muito obrigada pela leitura, até a próxima publicação.