No último artigo eu trouxe exemplos de líderes positivos para o varejo, aqueles que são capazes de fazer com que os colaboradores produzam resultados incríveis. Hoje vou falar do oposto: quero mostrar os 5 tipos de lideranças negativas para as empresas (e o varejo).
Tem mais, começo o meu artigo com um aviso: muitas vezes nós estamos atuando como uma dessas lideranças negativas e nem nos damos conta. Tem mais, um líder negativo não precisa ser 100% de uma forma, pode-se ter pequenos elementos prejudiciais do dia a dia, sem estar com o comportamento completo.
Então, leia o artigo de hoje e garanta que as suas decisões daqui para frente não sejam de líderes negativos ou negativas.
Muito bem, hora de começar.
Liderança transacional
A liderança transacional também tem o que também é chamado de “Líder de conveniência” ou “líder por ocasião”. Ela já recebeu até o nome de liderança escada, ou o famoso “alpinista empresarial”.
Trata-se de uma liderança que não visa os resultados positivos para o todo. Na verdade, este líder foca apenas nos benefícios que determinada ação pode trazer para a sua carreira.
Esse líder está sempre pensando no próximo cargo, no próximo prêmio, no próximo status. Então, orienta suas ações de liderança de modo que possa usar a força de trabalho da sua equipe para galgar as próximas vitórias particulares.
Depois, quando este líder estiver no patamar desejado, deixará para trás a equipe. Pois ele já estará pensando no próximo e no seguinte, e no seguinte.
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Liderança coercitiva
A liderança coercitiva é aquela que faz uso de ameaças ou trocas injustas, na tentativa de trazer motivação para a equipe de profissionais. Entretanto, como nós já sabemos que um time motivado jamais surge do medo, essa é uma liderança que tem tudo para levar qualquer estratégia ao fracasso.
Um líder coercitivo, normalmente, foca apenas em descobrir quais são os pontos fracos dos seus colaboradores. Ainda pior, ele investiga também quais são os medos desses profissionais.
Dessa forma, o líder coercitivo usa essas informações de modo a causar medo na sua equipe. Sempre incutindo uma mensagem de ameaça e pavor por trás de cada orientação.
É comum que líderes coercitivos sejam processados por ex-funcionários. Também nota-se uma alta rotatividade em equipes de líderes que tenham a coerção como principal ferramenta de atuação.
Liderança destrutiva
Esse é um dos piores tipos de liderança, por atuar basicamente como um elemento de crítica constante ao trabalho de todos os outros profissionais. Um líder destrutivo, normalmente, age como se fosse o único capaz de resolver um problema, ou como se apenas ele fosse a mente inteligente da equipe.
O líder destrutivo está sempre criticando e minimizando o trabalho dos outros profissionais. Para a liderança destrutiva, a forma como as outras pessoas trabalham está quase sempre errada. E é preciso apontar os erros com a maior ferocidade possível.
Quando a liderança destrutiva gera um feedback ela se concentra apenas nos pontos negativos de uma ação. Suas estratégias são rígidas e focadas em fazer com que o time de colaboradores esteja sempre com o botão de alerta ligado.
É muito comum que equipes lideradas por estratégias destrutivas e extremamente críticas tenham o costume de chorar. Há também uma elevada incidência de burnout e altíssima rotatividade.
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Equipes disfuncionais – a não liderança do escuro
Nos três exemplos anteriores eu falei sobre as lideranças do tipo “punho de ferro”, quando o líder jamais se deixa ser esquecido. Delas, surge um comportamento muito comum denominado “equipes disfuncionais” (ou tóxicas). A não liderança do escuro. Vou explicar melhor.
Muito bem, um líder, por mais autoritário que seja, destrutivo ou transacional, não é capaz de lidar com todas as questões ao mesmo tempo. Entretanto, seu comportamento ruim deixa marcas na equipe.
Daí, nos pontos que este líder não consegue tocar, sempre existe um funcionário que leva adiante o comportamento errado. Ou seja, o exemplo do líder destrutivo cria colaboradores destrutivos. Líderes transacionais criam colaboradores transnacionais, etc.
Então, quando um novo membro surge na equipe ele rapidamente é apresentado “às regras locais”. Algo como “aqui funciona assim, ou você está dentro, ou você está fora”. E os bons colaboradores se afastam dessa equipe (ou acabam se tornando mais um colaborador disfuncional).
Por essa razão é dado o nome de “não liderança”. Já que não há um centro de controle eficaz pensado em resultados, e sim uma cascata de péssimos hábitos que destroem completamente as estruturas de uma organização.
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Liderança Anulada – o último estágio da liderança autoritária
No artigo anterior eu expliquei em detalhes o que é uma liderança autoritária. Basicamente: trata-se do líder que não aceita outras opiniões e centraliza todas as informações.
Muito bem, este líder autoritário também é punitivo e normalmente atua de maneira similar às três primeiras lideranças do artigo de hoje. São elas:
- Transacional
- Coercitivo
- Destrutivo
Muito bem, independentemente de como o líder autoritário resolve agir, com o tempo seu poder será completamente diluído. Pois haverá um processo natural de interrupção da hierarquia.
Veja, se um colaborador sabe que o líder não valoriza o seu trabalho, ou pior, se sabe que o líder vai destruir o seu trabalho. Esse colaborador então não vai mais fornecer informações importantes para a sua liderança.
Tem mais, haverá sempre aquele ressentimento em relação ao trabalho. Já que o colaborador também sabe que qualquer boa ideia será “absorvida” pelo líder, e quem realmente fez o trabalho ficará sem o crédito.
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Nesse último estágio não há mais líder, pois todas as ordens enviadas de cima são ignoradas, ou feitas sem qualquer cuidado. Não há também informações surgindo da base para o topo, já que os colaboradores não confiam, não valorizam, ou não apreciam, a opinião emitida pelo líder.
É um estágio muito crítico para as empresas. Quando os setores estão disfuncionais e não conseguem produzir com eficiência. A empresa se torna um péssimo lugar para trabalhar.
Isso tudo vale, claro, para líderes presentes em lojas do varejo.
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Agradeço a leitura e até a próxima.