O que é sound branding

O que é o Sound Branding e como utilizá-lo na sua marca?

É fato que o mercado está cada vez mais competitivo e exigente, desta maneira, é necessário que os profissionais da área de comunicação e marketing acompanhem essa mudança de comportamento dos consumidores.

Para isso, é necessário utilizar diferentes maneiras para atrair clientes para a compra de um produto ou serviço. Um destes artifícios é conhecido como Sound Branding.

Divulgar uma marca é algo muito complexo, dentro do marketing existem diversas ferramentas diferentes para este fim, como por exemplo o e-mail marketing.

Porém, uma que poucas pessoas conhecem, é trabalhar com sons para chamar a atenção de seu cliente.

Ficou interessado em aprender mais sobre o Sound Branding? Continue lendo este artigo, separamos alguns tópicos para ajudar você.

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O que é o Sound Branding?

Mais do que criar uma identidade sonora, o Sound Branding propõe levar o som da maneira adequada para todos os pontos de contato da marca com o consumidor.

Ainda pouco explorado no Brasil – e no mundo – o conceito vem ganhando destaque por meio de companhias como Intel, Mercedes-Benz e Motorola.

Por aqui, já somamos cases de marcas como Banco do Brasil, Embratur, Unimed e Fashion Mall.

A ideia é estruturar o projeto da forma como uma empresa de branding faria: estudando a marca, o público-alvo e vendo dados de pesquisas.

Mas o Sound Branding vai adiante, mais precisamente até os atributos de personalidade, utilizando arquétipos

Como se a marca fosse uma pessoa, as empresas definem artistas, estilos musicais e sons compatíveis com cada perfil. Assim, é possível alcançar o consumidor da maneira que mais lhe agrada.

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Qual a diferença entre Sound Branding e Music Branding?

Tudo bem que você quer saber qual é a diferença entre sound branding e music branding. Entretanto, vamos começar falando quais são as características em comum entre essas duas estratégias.

Como dito anteriormente, ambos são ferramentas de marketing sensorial. Não sabe o que é marketing sensorial?

Então dá uma conferida no nosso e-book completo sobre o assunto. Esse ramo do marketing tem como objetivo implementar ações que estimulem os cinco sentidos humanos e oferecer um ambiente diferenciado para os clientes.

Nestes dois casos específicos, o sentido estimulado é a audição

O objetivo dessas estratégias é facilitar a absorção dos atributos e posicionamento da marca pelo consumidor, além de estabelecer uma ligação emocional entre marca e cliente. 

Tudo isso é feito através da escolha da música reproduzida na loja enquanto o cliente faz as compras.

Apesar dessas duas ferramentas serem bem próximas e terem basicamente as mesmas funções emocionais e perceptivas, elas possuem algumas diferenças.

Basicamente, você pode ver essas diferenças nas técnicas e dinâmicas empregadas para que cada uma delas funcione.

Confira a seguir as diferenças entre essas suas importantes estratégias do marketing sensorial.

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Qual a importância do Sound Branding para sua marca?

Desde sempre as marcas usam jingles e trilhas para venderem seus produtos e serviços. 

Muitos ficaram famosos e por consequência ajudaram a construir o sucesso da marca como: ”me dá, me dá, me dá, me dá Danoninho …” da Danone; “quero ver pipoca pular, pular …” do Guaraná e tantos outros.

O “plim plim” da Globo surgiu para pontuar a vinheta de passagem da programação estrangeira e acabou, por acaso, virando uma Logo Sonora que identifica o canal.

Outras logos sonoras estão sendo extraídas de trilhas criadas para campanhas publicitárias e acabam, na maioria das vezes pelo desejo do cliente de ter uma identidade sonora, sendo absorvidas e até se perpetuando na comunicação de massa, por exemplo, as quatro notas da logo sonora do Itaú já utilizadas a mais de uma década.

Porém, todas essas expressões sonoras não foram feitas de forma estratégica, com base em estudo de branding, nos atributos da personalidade na intenção de criar uma identidade sonora que se perpetue junto com a marca.

A diferença é clara.

Uma coisa é uma trilha criada para uma campanha institucional, que depois é reaproveitada e que, na maioria dos casos, não chega muito longe pela sua falta de substância, por não ter uma razão.

Outra coisa é uma construção intencional de uma identidade sonora que parte de uma reflexão profunda sobre a marca, seu tom de voz, que por sua vez resultam em ritmo, instrumentação, acordes, melodia, escalas, voz, música ambiente, milimetricamente pensada para refletir o que a marca quer comunicar.

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MetrôRio mostrou como faz isso em grande escala

O MetrôRio é o primeiro meio de transporte de massa do mundo a ter um projeto de Sound Branding.

Ele tem sua música coreografada pelos grupos de passinho dos subúrbios da capital fluminense, presente em remixes, baladas e formaturas pelo Brasil.

Além disso, há a voz, que por sinal é da Zanna e já é considerada sinônimo de cidade maravilhosa.

Esses são apenas alguns exemplos de como os sons e a música estão se constituindo numa ponte afetiva que conecta empresas e pessoas.

O som está presente em tudo e isso mostra que o sound branding veio para ficar.

Ele não está a serviço de uma campanha específica, ele é a marca no sentido da audição e está presente onde a marca estiver, seja na internet, na TV, do rádio ao mobile, do evento aos sons dos produtos.

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Agradecemos a leitura e até a próxima!

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