Vamos deixar essa vitrine atraente, elegante, chamativa, e com a cara da sua marca?
Eu já tenho uma publicação com dicas para organizar vitrines, e é uma postagem bem legal, com dicas bem completinhas sobre o tema. Contudo, sempre dá para falar mais sobre design, não é mesmo? – Aliás, é a minha paixão. Então, se você deixar, eu faço um livro sobre o assunto.
Sendo assim, hoje decidi trazer mais alguns conselhos do dia a dia para deixar a sua vitrine mais atraente e interessante para o público. E o principal, para garantir que ela esteja alinhada com a personalidade da sua marca.
Então, sem mais demora. Vamos começar. Fique confortável e aproveite a leitura
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Foco nas luzes
Essa é a primeira dica, pois é a coisa mais importante na sua vitrine. As luzes são o carro chefe de praticamente todas as artes modernas – cinema, pintura, fotografia – e também são fundamentais no design.
Regra básica, os olhos são atraídos pelas luzes: Então, se tem um ponto de luz próximo ao produto, ele terá destaque. Segunda regra básica: luzes faltantes ou com defeitos chamam a atenção negativamente.
Sabe aquela luzinha que fica piscando intermitente? Ou aquela outra que está mais fraca e mais escura que as companheiras? Então, elas passam uma imagem péssima.
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Melhore suas histórias
Como usar as luzes do item anterior? Contando histórias. Aliás, convém perguntar: Qual história a sua vitrine está contando agora mesmo?
Repare se a organização dos produtos funciona de alguma forma lógica, ou se eles estão apenas amontoados na vitrine. É preciso trazer o cliente para dentro de uma narrativa, fazer com que ele fique intrigado pela vitrine, não apenas estupefato com a quantidade de opções.
Nós vamos falar disso com mais detalhes no item sobre poluição visual, mas saiba que a quantidade de opções pode até jogar contra as vendas. É preferível criar uma história, um contexto, do que sobrecarregar a vitrine com inúmeros itens.
Crie contexto
Se criar uma história parece desafiador, então que tal apenas criar um contexto? Organize os produtos de acordo com o período do ano, isso já será uma ajuda enorme. Também cuide para que a paleta de cores faça sentido na sua vitrine.
Mais uma vez, tudo está ligado por um senso estético ativo. É preciso ter feeling para saber quando um elemento realmente casou com o outro, e quando não.
Treine o olhar, procure por pontos vazios, veja se há balanço entre os tons das cores, busque formas de deixar cada objeto respirar. Pense em cada produto como um elemento único cheio de histórias e personalidade. Será que ele pode ficar ao lado do outro?
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Destaque sim, hiper-destaque, não
Esse erro é muito comum em lojas que desejam desesperadamente vender um produto. Elas criam destaques enormes para aquela peça, colocam até mesmo em displays carregados de iluminação e praticamente acabam com a organização da vitrine.
Veja, a vitrine serve à loja, não a um produto apenas. Vou repetir: a vitrine é uma ferramenta da loja, não é uma forma de vender apenas um produto.
Existe uma exceção para esta regra: se o produto em hiper-destaque for um lançamento com alto apelo comercial. Por exemplo, um novo vídeo game, um novo iPhone, etc. Nestes casos, é perdoável que o tema da vitrine seja apenas um produto.
Para todos os outros casos, é preferível investir em uma design completo e inserir o produto como um elemento extra. Não como o dono do cenário.
Cuidado com a poluição visual
Confusão não vende. Simples assim. Se uma pessoa tem muitas opções sobre um produto, mas não é capaz de distinguir verdadeiramente os benefícios entre elas, essa pessoa vai ficar sem comprar.
Está na nossa constituição cerebral, é por essa razão que muitas vezes é tão difícil decidir por um novo filme ou escolher uma nova música, quando o serviço disponibiliza milhares.
Decisões exigem energia, e há muitos casos onde o cliente não tem tanta energia para utilizar diante de uma vitrine confusa e cheia de informações.
Escolha poucas mensagens, foque nessas mensagens e garanta que elas estejam bem claras para o cliente. Não sobrecarregue a sua vitrine com inúmeras informações, ou as suas vendas vão cair drasticamente.
Minimalismo não é insuficiência
Do mesmo modo, há um descuido quando a questão é o minimalismo. Muitas lojas ficam com vitrines absurdamente incompletas, vazias e sem qualquer informação eficiente.
Veja, o minimalismo consiste em passar uma informação completa com poucos elementos. Mas a informação deve estar completa. Do contrário, não é minimalismo, é insuficiência.
E a insuficiência tem o mesmo efeito da poluição visual, ela causa confusão. E confusão não vende.
Faça com amor
Por fim, cuide da sua vitrine com todo carinho que você puder. Afinal de contas, ela é a porta de entrada da sua loja. Mesmo que você possua uma rede inteira de filiais, sempre há espaço para olhar para cada vitrine com dedicação.
Contrate uma empresa profissional para cuidar do design da sua vitrine, mas garanta que essa empresa faça o trabalho com amor. E mais, fique em cima, faça perguntas, mostre interesse.
É a sua loja, a sua vitrine, os seus esforços que estão ali. É a história da sua marca.
Vamos conversar
Por fim, como eu sempre gosto de terminar, quero lembrar para você que isso não é um monólogo e todo este blog é na verdade um primeiro passo para que possamos conversar mais.
Adoraria saber a sua opinião sobre este e muitos outros assuntos. Afinal de contas, estamos enfrentando diversos desafios em comum e sei que você também busca compreender quais são as próximas tendências.
Sendo assim, entre em contato comigo e vamos marcar uma reunião.
Agradeço a sua leitura e até a próxima publicação.