Como ter um Varejo Antifrágil: o mercado pós-crise

É cedo para falar em um fim para a crise sanitária, entretanto, é o momento ideal para ressaltarmos diversos pontos importantes do mercado e como o varejo pode reagir. Hoje eu trago lições do livro Antifrágil, uma verdadeira lição de como conviver com os desafios.

A minha intenção é garantir que você tenha todas as informações de que precisa para assumir um mindset focado em lidar com o presente. Pois sim, os dias de hoje exigem total e completa atenção ao momento atual.

Mais do que planejar, é preciso estabilizar-se, persistir e aí sim imaginar um crescimento.

E as lições do Antifrágil são perfeitas para essa situação. Pois ensinam ferramentas mentais para que você consiga lidar com o mundo desafiador de hoje.

Então, varejista, se você sente que o mercado está complexo, se acha que os problemas são grandes demais para a sua empresa, ou se está com dificuldades para enxergar como as coisas podem acabar bem. Este é definitivamente um artigo para você. 

Fique confortável e aproveite a leitura!

Aceleração no varejo

A palavra central do varejo moderno é: flexibilidade. Com o boom do e-commerce e uma procura cada vez maior por produtos unicamente em plataformas online, as lojas adotaram novas posturas.

Para começar, é preciso que o varejista tenha consciência de que não é mais possível ter uma postura rígida diante do mercado. Há transformações por todos os lados, lançamentos chegando, serviços atualizados e um consumidor que deseja o melhor produto possível, pelo menor preço.

Então, o varejista tem que assumir uma postura de startup e deixar de lado todos os preconceitos em relação à atuação da marca. Em poucas palavras, é preciso se reinventar todos os dias. Buscar novos canais, novas estratégias, testar produtos, testar atendimentos e serviços.

Não há mais espaço para ideias fixas. Flexibilidade. Essa é a primeira lição. 

Nova jornada de consumo

O Smartphone mudou as regras do varejo. Cerca de 85% dos consumidores utilizam o celular em algum momento da jornada de compra. Isso significa que apenas o que está presente fisicamente na sua loja pode não ser o bastante para finalizar uma venda.

O WhatsApp, por exemplo, está presente em cerca de 86% dos processos de compras. Desde pessoas que enviam fotos e mensagens para outras perguntando sobre produtos, até mesmo em pesquisas com relação ao preço ou à qualidade daquela compra.

Além de tudo, há inúmeros aplicativos com os mais variados serviços: comparando preços, comparando condições de pagamentos, ou até modelos.

Desse modo, é dever do varejo estar atualizado, inserir no seu dia a dia estratégias de vendas e conexão pelo WhatsApp e também estar com o ouvidos atentos para os aplicativos de dicas e reclamações (como é o caso do Reclame Aqui).

Como ter um Varejo Antifrágil: o mercado pós crise

Novos modelos de demanda, gestão de produtos e fulfillment

O varejo precisa repensar seus processos de planejamento de demanda, estratégia de abastecimento, logística, supply chain e fulfillment. “Com a omnicanalidade, a distribuição deixa de ser feita ‘de 1 para n’ e passa a acontecer ‘de n para n’, o que transforma todos os modelos logísticos convencionais e o planejamento da distribuição”,

Essa necessidade de transformar a distribuição já é percebida pelo varejo. Um estudo divulgado pela NRF durante o Big Show 2021 – Chapter One mostra que 85% dos executivos de varejo acreditam que suas empresas precisam de mudanças estratégicas no supply chain para lidar com as novas necessidades do mercado. Essas transformações começam em uma nova arquitetura de dados, composta por data lakes, cloud computing, Inteligência Artificial, blockchain e machine learning.

A partir de agora, fulfillment e supply chain deixam de ser temas táticos e se tornam estratégicos para as empresas”, afirma Terra. Nesse processo, a tecnologia se torna protagonista, viabilizando a coleta, análise e processamento de grandes quantidades de dados para dar mais flexibilidade à distribuição e viabilizar o varejo omnichannel. (fonte da análise: o varejo no pós-pandemia – BTR VARESE)

Novos canais de vendas e inovações em modelos antigos

As transformações no varejo também passam por:

  • Novos aplicativos de delivery
  • Crescimento exponencial nas assinaturas de Box de Produtos
  • Relação próxima nas redes sociais
  • Geração de conteúdo por meio de lives e bate-papos ao vivo. 

A logística de ofertas mudou completamente. Hoje um cliente dificilmente chegará na loja sem todas as informações sobre aquele produto. É muito mais complexo surpreender o consumidor.

Por outro lado, o varejista tem melhores ferramentas para lidar com o seu público. Ele pode entrar em contato por meio de uma mensagem na rede social, ou então criar um evento online fazendo um live ao vivo.

Tem mais, cai assim a barreira da marca “sem rosto”. Empresas de pequeno e médio porte precisam de uma pessoa que esteja acessível, apareça nas fotos, dê entrevistas, ou seja, atue como o representante oficial daquela loja. 

Espero que o artigo de hoje tenha levantado ótimas ideias na sua cabeça. 

Continue acompanhando o Blog e aprenda muito mais sobre varejo e as mudanças do novo mercado.

Agradeço a leitura e até a próxima!

 

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