As tecnologias estão transformando o varejo na mesma velocidade que são capazes de mudar completamente as nossas vidas. Mas, quando falamos das lojas, os impactos causados são ainda maiores.
E por que?
Bem, por que uma loja é um organismo vivo que transcende o humano. Em uma loja estão os sonhos e os objetivos dos responsáveis pela marca, assim como todos os desejos e a vontade de mudança dos consumidores.
Já que toda loja é um vortex para que o consumidor, ao sair dela, esteja um passo a mais em busca da transformação que ele tanto deseja.
E a tecnologia vem como uma ferramenta incrível na jornada de transformação dos consumidores. Modificando o modo como o público pensa o papel da compra e a forma como ele interage com as lojas.
Não é pouca coisa!
Tecnologia no varejo: o que você precisa saber!
Embora o varejo virtual estivesse crescendo consideravelmente dia após dia, foi a pandemia quem o impulsionou, transformando a maneira como as pessoas realizam suas compras. Durante o período de isolamento social, o e-commerce ficou mais consolidado, tornando-se a principal opção de venda e compra de produtos e serviços.
Mas, como é bom reforçar, o e-commerce não matou o varejo. Tem mais, é seguro dizer que as estratégias varejistas saíram ainda mais fortes depois da grande intervenção do e-commerce em nossa maneira de consumir.
Isso graças às tecnologias, como:
- Cloud Computing;
- Blockchain;
- Self-checkout;
- Big Data;
- Realidade aumentada (RA);
- Inteligência artificial (IA);
- Chatbots.
- Continue acompanhando para saber mais detalhes.
Você vai entender ao longo do artigo por que esses elementos trouxeram o varejo para o papel principal das compras mais uma vez.
Relação entre TI e varejo!
Anotar pedidos, separar mercadorias, saber a quantidade de produtos em estoque, cuidar do agendamento de entregas e outras atividades que envolvem o comércio varejista.
Hoje, só são realizadas com rapidez e eficiência por causa dos recursos e infraestrutura de TI.
Sem o auxílio dessas metodologias para unificar todos os dados, as chances de erros e equívocos se tornam amplas.
O TI está fortemente atrelado ao varejo e a sua boa gestão, principalmente quando tratamos da combinação de softwares e ferramentas inovadoras que conseguem otimizar os processos e armazenar grandes fluxos de dados das operações.
Como a tecnologia é incorporada ao varejo?
A adesão de tecnologia no varejo traz vantagens tanto para os próprios varejistas, que otimizarão seus investimentos, quanto para os consumidores, que terão acesso a mais pontos de contato com as marcas.
Mas é preciso tomar cuidado na hora de inovar. Muitas redes inovam pensando em si, mas quem paga a conta é o shopper. Não adianta ter uma tecnologia se o cliente precisa de quatro, e também não adianta eu ter quatro se ele não precisar de nenhuma.
O ideal é focar no shopper para inovar de uma maneira que se adeque ao comportamento humano.
Devido a essas mudanças, o modelo de varejo tradicional está perdendo cada vez mais seu espaço no mercado.
Frente a esse cenário, a Tesco, uma multinacional varejista britânica de 96 anos que estava disposta a se tornar a maior rede de supermercados da Coreia do Sul, uniu oportunidade e tecnologia na criação de uma solução inovadora.
O consumidor coreano era bem diferente dos britânicos e, por isso, a marca precisou entender melhor o seu público-alvo.
Eis o que a Tesco descobriu: a Coreia do Sul é um país que tem uma alta média de horas trabalhadas por ano – cerca de 2.193 horas.
Além disso, a varejista percebeu, durante sua análise de público, que os coreanos passam um tempo considerável em transportes públicos.
Com isso em mente, a rede optou por testar uma iniciativa que transformava as paredes do metrô em lojas virtuais.
A partir de um QR code, qualquer pessoa poderia usar seu celular para fazer compras. Em seguida, os produtos eram enviados para a casa do próprio consumidor.
Experiência Omnichannel
As estratégias omnichannel (multicanal) visam, principalmente, qualificar o relacionamento com o público, melhorar a jornada de compras e estabelecer múltiplos pontos de interação entre as marcas e as pessoas. Em resumo, ela oferece para o cliente uma experiência fluida entre a loja física e a virtual.
Chegamos na Inteligência Artificial
Uma das maneiras de realizar a inovação no varejo é utilizar a inteligência artificial (IA) para coletar e analisar dados. Dessa forma, eles podem ser convertidos em informações úteis para tomadas de decisão mais inteligentes nos negócios.
As melhores estratégias de BIG DATA
O uso de dados pode ser utilizado para gerar insights e tomar decisões mais estratégicas. Para que a coleta e o tratamento dos dados sejam adequados, é importante que a empresa conte com uma ferramenta de big data.
A Nike exemplifica muito bem o uso de dados ao fazer o monitoramento de hábitos e comportamentos esportivos do seu público por meio de aplicativos e wearables, que geram informações como distância percorrida, velocidade etc.
A inteligência artificial, por sua vez, é interessante para que a marca consiga, por exemplo, sugerir produtos e/ou serviços de acordo com o interesse do seu cliente. Um exemplo muito conhecido no Brasil todo é a Lu, do Magazine Luiza. Pioneiros na aposta em IA, a empresa criou uma influencer digital virtual que é capaz de interagir em linguagem natural, oferecer informações sobre produtos e suporte no pós-venda.
Quais as estratégias vendem mais do que cliques?
O professor de Marketing da Wisconsin School of Business, Joann Peck, afirmou em artigo para o Journal of Consumer Research que a navegação baseada em toques é uma excelente forma de acessar a suavidade, peso, textura e até mesmo o peso de um produto, o que provocaria maior confiança no usuário na hora de se decidir pela compra de um produto, desviando do fator dúvida que faz consumidores hesitam na hora da decisão de fazer ou não aquela compra.
Uma questão que paira sobre a tecnologia touchscreen é relativa a novas formas de navegação alternativas que vêm surgindo no mercado, como comandos de voz e movimentos dos olhos.
Será que não é apropriado investir nessas novas formas de interação ao invés de apostar nas quase onipresentes telas sensíveis ao toque?
Segundo a pesquisa de James Gips e S. Adam Brasel, apesar da eventual praticidade que esses mecanismos possam trazer e evolução do design de interfaces nesse sentido, quando o toque físico é eliminado total ou parcialmente, os efeitos sobre os compradores é contrário, e pode significar diminuição das taxas de conversão para sites de e-commerce.
Atendimento personalizado com tecnologia
Se você acompanha o Blog do Varejo, sabe que esse é um tema recorrente por aqui. Afinal, ter um atendimento personalizado é uma das grandes expectativas dos clientes da atualidade. Isso porque:
Os consumidores querem ter a possibilidade de escolher os produtos e serviços mais alinhados ao perfil deles.
Além disso, eles também esperam que as empresas os conheçam e que se comuniquem com eles de forma direcionada – indicando itens alinhados às preferências e necessidades deles.
Saiba as melhores novidades sobre o varejo
Gostou do artigo de hoje e adoraria receber conteúdos como este todas as semanas? Então se inscreva na nossa Newsletter e receba as melhores análises sobre o varejo direto na sua caixa de e-mail.
Agradeço a leitura e até a próxima!